Por Tião Lucena
1 – O Governo de Bolsonaro está desmoronando antes mesmo de começar. As brigas internas envolvendo os filhos do homem com pessoas que se juntaram a ele, anunciavam a tempestade. Mas piorou, e muito, com o aparecimento das denúncias de corrupção. Filhos de Jair recebendo dinheiro, motorista do filho de Jair movimentando milhões e repassando a grana para a mulher do Jair, o caso Coaf virando piada, tudo isso e mais do que isso denotam que o fundo do poço está mais perto do que previra o cacique Zé Sarney ao dizer que Bolsonaro não passaria mais de um ano no Palácio do Planalto.
2 – Aquele jornalista torto e engembrado, que já serviu a tantos governos com a desenvoltura de um governista juramentado, bem que poderia olhar para o próprio rabo toda vez que quisesse criticar pessoas que ele considera passíveis de praticar alguma ação comum ao seu estilo de vida.
3 – Falei difícil, mas se me provocar, eu falo fácil e digo o que está atravessado aqui na minha goela.
4 – Entrou em cena a ex-mulher de Julian. Disse que está sofrendo, que lhe tiraram tudo e mais alguma coisa, que só sobreviveu com a ajuda de Deus e mais ninguém e por fim dá razão ao filho de Bolsonaro naquela pendenga entre o garoto do presidente e o seu ex-consorte.
5 – É coisa em cima de coisa, é muita confusão, o ego inflado da turma quase explodindo, cada um querendo ser as pregas do Véi Quelé, a bala que matou John Lennon, o sabugo que limpou Padre Maia, a camisinha estourada que gerou Paulo Maluf, enfim, os chifres envenenados que furaram a bunda de Tião Badé.
6 – Rendi-me aos argumentos de alguns amigos e decidi editar o livro “Nos Tempos de Jornal”, onde eu conto um pouco da história que vivi como jornalista nesses 40 anos de batente e putaria. Claro, personagens que conheci, que amei e odiei estão no livro, vivendo os dramas, as conquistas, as tristezas e as maldades de uma época que não volta mais.
7 – Notícias chegadas do sertão dão conta da ocorrência de chuvas em Princesa e arredores. O poeta Rena Bezerra postou fotos da terra molhada e da água cobrindo os caminhos de São José de Princesa. Só faltou fotografar os sapos que fazem cantoria nas lagoas durante as noites invernosas.
8 – Quando chove no sertão, a tristeza vai embora. Os riachos botam água aos borbotões, as cheias se parecem com o dilúvio de Noé cobrindo a terra, a bicharada se anima, o jumento solta peidos de alegria e os bodes pinotam nos serrotes agradecendo pelo pasto verde que chega com a água do céu.
9 – Sábado sem Paulo Mariano, feira da Torre sem Paulo Mariano, sei que a vida segue, mas que dá um trabalho danado a gente se acostumar com essa sequência da vida, ah, isso dá.
10 – Amigo Aécio Diniz, estou em falta com você, mas de hoje não passa aquele nosso encontro literário/livresco anteriormente combinado pelas vias telefônicas.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Bessanger Abrantes, Nakamura Black, Galindo Felix, Araujo Neto, Jandui Mendonça, Eudes Travassos, Sérgio Ricardo, Severino Oliveira, Fátima Andrade, Edite Oliveira, Arnaud Dellane, Rosangela Polari, Miriam Lima, Roberto Araújo, Marcelo Lima, Francisco de Assis, Neno de Santa Rita e Bete Costa.
12 – O governador Oswaldo Trigueiro tinha por hábito deixar o Palácio da Redenção e andar sozinho por João Pessoa, para ver como estavam as obras na cidade.
Certo dia, seu amigo Braz Baracuhy, preocupado com sua segurança, tanto insistiu que convenceu o governador a contratar um guarda-costas. E logo foi a Palácio levando um candidato ao posto. Mandou que o sujeito tirasse a camisa e mostrasse o corpo, que era cheio de cicatrizes de bala e faca.
Oswaldo meditou um pouco e então disse: “Esse não serve Braz!” Então, ante a perplexidade de Braz, arrematou: “Eu quero é o sujeito que fez isso com ele!”