O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, nesta quarta-feira (7), revelou que foi procurado por um grupo de vereadores, a pedido da 1° vice-presidente da Câmara Municipal, vereadora Eliza Virginia (PP), para implantação de um tratamento precoce contra a Covid-19 na Capital paraibana.
Segundo o gestor, a Prefeitura Municipal não vai adotar essa conduta já rechaçada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). “Fui procurado para tratar sobre a implantação de um tratamento que uns já adotam, que é o tratamento precoce, e expliquei a vereadora que a Prefeitura de João Pessoa não pode adotar essa conduta como um protocolo”, disse Fábio.
Segundo o gestor, não há unanimidade ou comprovação científica sobre a eficácia do tratamento precoce da Covid-19, porém, a Prefeitura Municipal deve iniciar um processo de distribuição de alguns medicamos que estão nesse protocolo, desde que eles sejam prescritos pelo médico responsável e aja consentimento do paciente.
“Essa decisão é baseada exatamente naquilo que preconiza o Conselho Federal de Medicina. Se o médico quiser tratar o paciente e esse estiver de acordo, o tratamento pode ser feito. Isso tem que ser feito com prudência, conveniência e o momento certo que o médico resolver prescrever”, afirmou o secretário.
“Desta forma, a Prefeitura de João Pessoa não vai adotar protocolo de cunho não cientificamente comprovado, entretanto, ela vai disponibilizar os medicamentos que os médicos prescreverem de acordo com a sua conveniência e com a autorização e consentimento do paciente”, concluiu o Fábio Rocha.