1 – Tem quem não goste, eu gosto. Não dou uma feira livre pelo supermercado luxuoso de seu ninguém. Pena que ultimamente não se possa caminhar entre os sacos de milho e feijão, entre as barracas de frutas e verduras, em meio ao mundaréu de carne de bode, de porco, de boi, de galinha, de galo, de peixe, de tripa e de bucho. A feira amontoa mais, abre mas espaço para o perigo, mas que é um lugar gostoso, com cheiro de ser humano, cheiro de gente, de povo, disso ninguém pode duvidar.

2 – Wilson chega na Comunidade Laranjeiras.

Beijo aqui e acolá…

 E eis que uma senhorinha pergunta:

 – E você, quem é?

 – Wilson Filho, sou candidato a vice com Cida…

 – Ah… Pode contar com meu voto. Eu até hoje agradeço pela casa que seu pai me deu. Grande homem o governador Wilson Braga…

3 – Voltando à feira livre. Recuo nos anos, revejo Princesa lotada de uma ponta a outra. A feira começava na Rua Grande e se estendia ao São Roque do Açougue. Na rua principal ficavam os vendedores de rapadura. Antônio Luzia e Vicente Pedro, os produtores locais, disputavam a freguesia com os moradores da Serra do Brejo, que vendiam a rapadura mais clara e, dizem, mais saborosa. Eu gostava mais das morenas de Vicente Pedro, embora as de Antõnio Luzia fossem mais elogiadas pela freguesia.

4 – Esta semana o Brasil comemorou o Dia do Advogado. Eu sou advogado e tenho incontáveis amigos que abraçam essa profissão e a honram com méritos. Cito, entre tantos, João Vanildo, Tenório Nóbrega, Francisco Ferreira, Roberto Costa de Luna Freire, Abraão Beltrão, Rivaldo Rodrigues Diego Lima, Marcelo Weick,  Doutor Toinho, Gibram Motta, Sheyner Asfora, Irapuan Sobral, Harrison Targino, Paulo Márcio, Lucio Landim, Eduardo Videres, Giovana Mayer, Patrícia e as demais meninas da PGE, Marco Ventura, Ademar Teotonio, Ricardo Ramalho Filho, Maria Lucena, Marivone, José Tarcisio Fernandes, Ovídio Mendonça, johnson Abrantes, Alysson Filgueira, Valdemir Azevedo,  Alfredo Nascimento, Aldo Lopes, 1berto de Almeida,Odon Bezerra,  Adalberto Targino, Gilberto Carneiro, Sérgio Bezerra, Solon Benevides, Delosmar Mendonça, Genivaldo Fausto, Camilo Macedo, Ramon Moreira, Marcos Pires, Venancio Viana, Ricardo Lucena, Cicero Lima e assim por diante.

E foi me lembrando da data que me chegou a historinha adiante contada:

Um professor perguntou a um dos seus alunos do curso de Direito:

– Se você quiser dar a Epaminondas uma laranja, o que deverá dizer?

O estudante respondeu:

– Aqui está Epaminondas, uma laranja para você.

O professor gritou furioso:

– Não, não e não! Pense como um profissional do direito!

O estudante respondeu:

-Ok, então eu diria: Eu, por meio desta, dou e concedo a você, Epaminondas de tal, CPF e RG nºs., estado civil tal, profissão tal, residente e domiciliado no endereço tal, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outras dicações, títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada popularmente laranja, em questão, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes, transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar, descascar com a utilização de quaisquer tipo de faca, gilete, estilete ou outro instrumento cortante.

5 – De Miguelzinho Lucena sobre Roberto Jefferson:

“Sem querer no mérito do aspecto ideológico tenho quase certeza de que quem vai se lascar sozinho será Roberto Jefferson, enquanto os de cima (Bolsonaro, Morais, Pacheco e Lira) se acertarão como sempre. Já comprei briga dos poderosos  e me arrebentei. Quando percebi, eles estavam comendo no mesmo coxo.”

6 – Quando Haroldo, um belo e promissor jovem professor, descobriu que herdaria uma fortuna quando seu pai morresse devido a uma doença terminal, decidiu que era uma boa hora para encontrar uma mulher que fosse a sua companheira para a vida fácil que se avizinhava.

 Assim, numa determinada noite, ele foi até o bar da orla onde conheceu uma moça, a mais bonita que já tinha visto em toda a sua vida.

 Sua extraordinária beleza, o porte elegante, o corpo curvilíneo, a inteligência, a maneira de falar… Deixaram-no sem respiração.

 Eu posso parecer um professor comum – disse-lhe, enquanto iniciava o diálogo para a conquista da musa – mas, dentro de dois ou três meses, o meu pai vai morrer, e eu herdarei 20 milhões de euros.

 Impressionada, a bela  foi para casa com ele naquela noite.

 Três dias depois, tornou-se sua madrasta.

7 – Manchete do Sensacionalista de ontem: “Brasil torce para que Roberto Jefferson esteja logo “fechado com Bolsonaro”.

8 – José Dantas foi vereador em Borborema.Gostava de ser ouvido mas nunca de ser interrompido.Quando alguém entrava na sua fala, esbravejava:

– Não me apartei em vírgula…espere que eu faça ponto!

 Era seu costume repetir algumas frases, verdadeiras sentenças, como por exemplo:

 -Quem mata velho são três Q – Queda,Qatarro,e Qaganeira.

9 – Lembram daquele radialista que aplaudia as prisões espetaculares, a execração pública dos presos, exibidos como troféus mesmo sem condenação pela Justiça? Pois agora ele esperneia contra a prisão de Roberto Jefferson. Diz que é um atentado à liberdade de expressão.

10 – Terezinha de Jesus, residente no Lastro, procurou o Dr. Pedro Abrantes para fazer um exame ginecológico.

 Na hora da consulta, o médico perguntou quando Terezinha teve a última menstruação e ela, inocente e sem conhecer as datas da regra, respondeu:

 – Doutor Pedro, a data eu não sei. Mas me lembro que foi no dia em que Dr. Valdemar queimou a sua “Broca”.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Antonio Laurindo, Albierge Fernandes, Messias Fernandes, Tony Show,  John Anderson, Wellington Fodinha Farias, José Euflávio Horácio, Toinho Vicente, Rubens Nóbrega, Ana Paula, Raquel Ingrid, Sandra Coutinho, Pedro Macedo, Zeca Porto, Márcio Murilo da Cunha Ramos, Thales Gadelha, Marcondes Antonio Marques e Gutemberg Cabral.

12 – A mocinha, tida a havida como donzela virgem, que nunca sequer segurou na mão de um homem, de repente sentiu-se mal, começou a suar frio, teve desmaio e tornou gemendo, dizendo que estava com uma dor “no apêndice”.

 A mãe, preocupada, perguntou como ela sabia que a dor era no apêndice e a filhinha inocente, apontando para o local onde doía, explicou:

 – Eu sei porque está doendo no lado esquerdo de quem entra.