A partida entre Botafogo e Ituano, neste sábado, 2 de outubro, às 17 horas no Estádio Almeidão, já deverá contar com a presença de público. Foi o que adiantou o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) ao falar sobre o decreto que será editado com vigência a partir da sexta-feira, 1º de outubro. Os ingressos começarão a ser vendidos nesta quarta-feira, 29. Serão 300 para sócios e 700 para não-sócios. Os valores são os seguintes: R$ 120 cadeiras e R$ 100 arquibancada sombra. O uso de máscara será obrigatório e o distanciamento social, também.
“O novo decreto trará algumas novidades, especialmente no que se refere à flexibilização de alguns pontos porque os números da pandemia na Paraíba nos permitem. A primeira coisa que estamos discutindo é a questão dos eventos esportivos: o futebol. É provável que tenhamos autorização para que pelo menos 20% do público possa voltar a frequentar os estádios”, explicou João.
Ele acrescentou que nos ginásios e quadras esportivas deve ser permitido 30% da capacidade enquanto que as festas e eventos sociais também deverão ser flexibilizadas também em 30%.
Em uma entrevista ao programa F5, na tarde de hoje, João informou que não incluiria a exigência do chamado “passaporte da vacina” para entrada nos ambientes públicos porque o projeto estava em pauta naquele momento na Assembleia Legislativa da Paraíba. “Eu concordo com o conceito do projeto: a obrigatoriedade da vacina. Isso não quer dizer que as pessoas serão obrigadas a tomar a vacina. Obrigado não é, mas quem se recusar tem que arcar com as consequências. Não podemos permitir que a escolha pessoal se sobreponha ao interesse coletivo”, comentou.
O projeto, contudo, não chegou a ser apreciado hoje. Os deputados votaram e aprovaram apenas as regras para o retorno presencial na Casa Epitácio Pessoa e adiaram mais uma vez a votação do projeto proposto por Adriano Galdino e Ricardo Barbosa tratando do passaporte da vacina, ou a exigência de um comprovante de vacinação contra a Covid-19 para permissão de entrada em ambientes públicos. Os não imunizados também terão salários suspensos e ficarão impedidos de renovar matrícula na rede estadual e fazer inscrição em concursos públicos, caso a norma obtenha maioria em plenário.