247 – A Federação das Indústrias de São Paulo, que, na gestão de Paulo Skaf, teve papel importante na promoção do golpe de estado de 2016 com seu pato amarelo, adota agora uma posição diametralmente oposta com Josué Gomes da Silva, seu novo presidente. “O presidente da entidade, Josué Gomes da Silva levou a proposta da adesão à diretoria da entidade ontem à noite e foi acatado sob aplausos, segundo sua assessoria. Além da adesão, a Fiesp pretende publicar o manifesto com as assinaturas de adesão dos seus associados nos jornais”, informa o Valor Econômico.
“O texto também recebeu ontem uma nova leva de signatários: Luiz Fernando Figueiredo (Mauá), Luis Stuhlberger (Verde), Rodrigo Rocha Azevedo (Ibiúna), Demóstenes Madureira de Pinho Neto (BWGI), Claudio Haddad (Insper), Luis Terepins (Even) e Amarílio Macedo (J.Macedo), além de economistas como Affonso Celso Pastore, Elena Landau, Edmar Bacha e Francisco Gaetani. Alguns chegaram a declarar voto em Bolsonaro em 2018”, acrescenta a reportagem.
“Clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições. No Brasil atual não há espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”, aponta o manifesto. Hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também vítima do golpe de estado de 2016, uma vez que foi impedido de disputar as eleições de 2018, lidera todas as pesquisas.