37° Salão do Artesanato Paraibano supera expectativas e vendas ultrapassam os R$ 3,7 milhões


Com mais de R$ 3,7 milhões comercializados, o volume de negócios na 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano — entre vendas e encomendas — aumentou 45% em relação à 35ª edição do evento, realizada também na Capital e em igual período, quando as vendas atingiram R$ 2,5 milhões. O 37° Salão do Artesanato Paraibano, que se encerrou nesse domingo (4), numa megaestrutura no estacionamento do Hotel Tambaú, na orla de João Pessoa, foi uma realização do Governo da Paraíba e Sebrae-PB e teve como grande homenageada a cultura dos povos quilombolas, com o tema ‘Quilombo, Arte à Flor da Pele’.

A média de vendas diárias, o que inclui também as encomendas, superou os R$ 154 mil. Cerca de 600 artesãos participaram da 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano, que teve início no dia 12 de janeiro — foram 23 dias de visibilidade para o segmento, além do melhor da gastronomia paraibana e apresentação de diversas atrações culturais.

A presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), a primeira-dama Ana Maria Lins, que marcou presença no encerramento do salão, externou sentimento de gratidão pelos resultados obtidos com o evento. “Atingimos mais uma meta — e de forma surpreendente. O 37° Salão do Artesanato Paraibano chega ao fim com sucesso de público e de vendas. E a minha palavra, neste momento, é de gratidão. Gratidão a todos e a todas que, de forma direta e indireta, contribuíram para a realização de um evento alegre, cheio de arte e de muito profissionalismo. Quero agradecer, de forma especial, ao governador João Azevêdo, que sempre entendeu que o artesanato vai além da arte, da tradição cultural; é um segmento que gera emprego, renda e melhoria da qualidade de vida de inúmeras famílias”, disse, estendendo os agradecimentos ao Sebrae-PB, destacando a capacitação dos artesãos como um dos resultados dessa parceria.

Ao avaliar os resultados, o governador João Azevêdo destacou a boa localização do Salão do Artesanato como um dos fatores para o sucesso do evento. “Eu fico muito feliz com esse resultado — nós estamos celebrando, verdadeiramente, este Salão. O local foi extraordinário, facilitou o acesso de todo mundo. Por isso esse resultado tão grande”, comentou, destacando a importância do evento na geração de renda e na melhoria da qualidade de vida para as centenas de famílias que vivem do artesanato paraibano.

A secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, também externou sentimento de gratidão pelos resultados obtidos na realização do 37° Salão do Artesanato Paraibano. “A nossa meta eram R$ 3 milhões — chegamos a mais de R$ 3,7 milhões. Isso significa que ultrapassamos a meta e realizamos o maior Salão do Artesanato que a Paraíba já teve. Um Salão histórico em um local emblemático, o estacionamento do Hotel Tambaú. Quero agradecer ao governador João Azevêdo, à nossa presidente de Honra Ana Maria Lins e à segunda-dama Camila Mariz. Quero agradecer também à população por prestigiar o nosso artesão, a nossa artesã e a todos esses profissionais por acreditarem no Governo da Paraíba — foram cerca de 600 expositores”, comentou, agradecendo, ainda, a parceria com o Sebrae-PB.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, ressaltou que o sucesso do 37° Salão do Artesanato Paraibano se deveu a todo um planejamento do Governo do Estado com parceiros como o Sebrae-PB. “São duas edições do Salão do Artesanato Paraibano — em janeiro, em João Pessoa; em junho, em Campina Grande. Então, já estamos pensando no 38° Salão que será realizado na Rainha da Borborema. Neste, por exemplo, assim que foi definido que as comunidades quilombolas seriam homenageadas, houve realização de várias visitas técnicas para discutir detalhes da homenagem, conhecer in loco a riqueza que tem esse povo, sua história de resistência. Então, esse é um dos fatores que explicam o sucesso do Salão do Artesanato”, disse.

“Quero agradecer, de coração, a todos os nossos parceiros, em especial ao Sebrae-PB. Não poderia deixar de dar os meus agradecimentos ao governador João Azevêdo, por acreditar no artesanato paraibano como um segmento que transforma vidas; à nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, por não medir esforços nas nossas reivindicações; à segunda-dama Camila Mariz. Enfim, a toda equipe do PAP, à população que prestigiou o nosso Salão e ao artesão, à artesã, que acreditou, que saiu de sua cidade e viu que valeu a pena o esforço”, continuou.

Gileide Ferreira é presidente da Associação Louceiras Negras da Serra do Talhado, em Santa Luzia, Sertão paraibano. Para ela, a visibilidade que a história de luta e de resistência ganhou com a homenagem que recebeu do Governo da Paraíba, por meio do Salão do Artesanato, justificou todo o esforço por si só. “A gente ficou muito feliz com as vendas, claro. Mas poder contar a história de Rita Preta, que sempre acreditou que a gente podia usar a nossa história, a nossa arte para conquistar independência; de Maria do Céu, fonte de inspiração para as louceiras da Serra do Talhado, deixou na gente um sentimento de muito orgulho”, disse.

Artesãos de outras tipologias também comemoram os resultados do 37° Salão do Artesanato, como a artesã Ivonete Silva, do bairro Renascer, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. “Eu trabalho com conchas e com escamas de peixe. Eu amei participar do Salão do Artesanato — recebi encomenda para decorar três pousadas. Estou muito feliz e agradeço ao governador João Azevêdo por essa oportunidade”, disse.

Além da meta – Ao todo, a 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano comercializou R$ 3.701.544,12 — mais de R$ 700 mil além da meta estipulada pelo Governo da Paraíba, que era em torno dos R$ 3 milhões.

A média em vendas diárias, no balanço final, ficou em R$ 154 mil, com 89.828 itens vendidos durante os 23 dias de feira.

A solidariedade também se fez presente. Ao todo, foram arrecadados 4.144 itens — o que inclui desde um quilo de feijão a um litro de óleo, por exemplo. Toda a arrecadação será distribuída com entidades que cuidam de pessoas em situação de pobreza.

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