O ACIDENTE
Já que Marcos Pires contou a história do general Melgarejo, da Bolívia, vou contar uma passagem de um general de parecido nome por um Estado do Nordeste. O homem era presidente e visitava o tal Estado com sua comitiva. Arrumou um namoro com a esposa de um corno dentista, gostou da namorada, mas o que vou contar não é esse caso e sim um outro menos complicado.
O general preparava seu embarque no avião presidencial, mas antes chamou o governador a um canto e pediu:
– Governador, preciso que o senhor providencie a internação por uns dias do coronel Piero, da minha guarda de honra, pois o homem foi mordido na cabeça da rola por uma das moças do seu cerimonial.
TREISSOL
Um prefeito do sertão visitou a Capital e retornou à terra natal com uma doença venérea chamada crista de galo plantada na parte exposta do seu objeto sexual.
Ficou se tratando às escondidas, passando iodo sobre a dita cuja.
Estava assim no banheiro quando a mulher, vendo a porta entreaberta, acabou de abrir e o flagrou executando a macabra tarefa.
– Que desgraça é essa, marido? – alarmou a primeira-dama.
E ele:
– Olha só onde foi nascer um treissol!
A CHAMINÉ
O ex-deputado R tinha fama de raparigueiro e gabava-se do tamanho de sua dita cuja. Por isso não se surpreendeu com a exclamação da “namorada” ao vê-lo nu na sua frente:
– Parece uma chaminé!” – disse a moça, de olhos arregalados.
Ele, ancho, perguntou querendo ouvir:
– De grande?
– Não. De preta e suja.