FGTS registra maior lucro da história em 2023, de R$ 23,4 bi


O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou o maior lucro da história do Fundo em 2023, de R$ 23,4 bilhões, de acordo com comunicado da Caixa Econômica Federal, divulgado na noite desta terça-feira (16/7).

“O resultado recorrente para o período foi de R$ 16,8 bilhões, impulsionado pelo retorno dos investimentos realizados em títulos públicos federais, que foi superior ao ano de 2022, e também pelo retorno das operações de financiamento contratadas. O resultado contábil não recorrente foi de R$ 6,5 bilhões, decorrente de valorização de ativos do FGTS”, informou a instituição financeira que administra o FGTS.

De acordo com a Caixa, considerando somente a remuneração básica, composta pela Taxa Referencial (TR) + 3% ao ano, a rentabilidade do FGTS em 2023 alcançou 4,96%, superando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, de 4,62%. E, com a distribuição de parte do lucro do FGTS aos trabalhadores, a rentabilidade das contas aumentará ainda mais.

O Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) definirá, no início de agosto, o percentual do lucro que será distribuído aos trabalhadores. Após essa definição, a Caixa, como agente operador do FGTS, fará a distribuição aos trabalhadores até 31 de agosto. Em 2023, foram distribuídos R$ 12,7 bilhões entre os cotistas.

Conforme os dados do banco, em decorrência do aquecimento do mercado de trabalho, a arrecadação bruta atingiu R$ 175,4 bilhões, um aumento de 12,2% em relação ao ano de 2022. Já a arrecadação líquida ficou em R$ 33,1 bilhões.

Somente em 2023, a Caixa liberou para os trabalhadores R$ 142,3 bilhões em saques, um aumento de 12,6% no volume total e de 58% em relação à quantidade de saques realizados em 2022. No ano passado, os valores sacados pelos trabalhadores concentraram-se em quatro modalidades: rescisão (43,49%); saque-aniversário (26,79%); habitação (16,26%); e aposentadoria (9,26%).

O FGTS é um dos principais instrumentos para o financiamento da casa própria. No ano passado, segundo a Caixa, cerca de 500 mil famílias foram beneficiadas com o financiamento imobiliário a juros baixos, com recursos do Fundo. O banco informou que uma execução recorde de 144% do orçamento inicial do fundo para habitação, de R$ 97,8 bilhões, gerou ou manteve 3,3 milhões de empregos em todo o país.

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