Além de deixar claro que os secretários não têm, assim como ele e a vice-governador Lígia (PDT), a garantia dos quatro anos de mandato a frente de suas pastas, o governador João Azevêdo (PSB) também reiterou, durante reunião com os auxiliares nesta segunda-feira (07), que os gestores que não estiverem dispostos a saber separar a política da gestão administrativa, terão que deixar o cargo.
João disse que, como gestor, sabe separar o governo das questões político-partidárias e espera que os auxiliares também adotem essa atitude.
“Eu tenho o foco no governo, mas evidentemente que se eu tiver um auxiliar que não consegue fazer essa separação, esse auxiliar vai ter que deixar o governo. Entretanto, as pessoas que efetivamente sabem o que é governo, o que é partido e sabem fazer essa diferença, eu não tenho nenhuma preocupação”, destacou.
E emendou: “Quem não souber separar essas questões vai ter que deixar o governo”.
Nesta manhã o governador reuniu seus principais auxiliares da administração direta e indireta para fazer uns ajustes sobre gastos, economias e apresentações de projetos governamentais e, claro, reajustar a linguagem política no governo, especificamente sobre a crise do partido e o recado foi dado diretamente a todos.
“Alguns ajustes são necessários, é sempre assim. Eu nunca estou satisfeito totalmente com tudo que acontece. A gente precisa acelerar em alguns ponto, precisa avançar em outros e políticas públicas precisam ser mais rapidamente implementadas, mas esse é o processo”, ressaltou.
A reunião aconteceu a portas fechadas no Centro de Convenções. Jornalistas não tiveram acesso ao ambiente, mas antes o governador João Azevêdo falou à imprensa.