O governador João Azevêdo disse que as exonerações de importantes auxiliares ocorridas ontem (27) são ajustes necessários, mas que, além de um ato político, as exonerações representam também um ato administrativo.
“Essas mudanças são ajustes necessários que se fazem. Evidente que tem um lado político, mas só é visto pela imprensa como sendo um ato político. Na verdade é um ato político e administrativo”, declarou o governador durante entrevista após participar do sorteio de unidades habitacionais do residencial Alvorada Sul, no Centro de Formação de Educadores Professora Elisa Bezerra Mineiros, em Mangabeira
“A mudança na Secretaria de Planejamento está muito mais voltada pelo fato de que, primeiro, eu preciso de um secretário que trabalhe muito mais com PPP, com Parcerias Público-privadas, que é o foco que nós vamos dar. Eu preciso de muito mais presença dentro do próprio governo e também com relação a PBPrev”, disse o governador”, disse ainda João Azevêdo.
O Diário Oficial do Estado da Paraíba circula nesta quarta-feira, 27, com as exonerações de dois auxiliares importantes da gestão de João Azevedo. Um deles é Fábio Maia, socialista muito próximo do ex-governador Ricardo Coutinho, que foi desligado da secretaria executiva de Planejamento do Governo. Para o cargo, foi nomeado Francisco Petrônio de Oliveira Rolim.
A outra exoneração é a de Yuri Simpson Lobato que deixa a Presidência da PBPREV – Paraíba Previdência. Yuri é casado com uma sobrinha de Ricardo Coutinho. Para a função dele foi nomeado José Antonio Coelho Cavalcanti. O procurador da PBPrev, Jovelino Delgado Neto, também foi exonerado e para o posto nomeado Paulo Wanderley Câmara.
Outra exoneração que se refere a um cargo administrativo, mas também é importante foi a do ex-prefeito de Triunfo, Damísio Mangueira, que era Chefe do Setor Administrativo do Núcleo Regional de Atendimento ao Servidor de Cajazeiras. Ele foi preso na Operação Recidiva no último dia 20 e a respeito do ex-prefeito a Polícia Federal informou que constam denúncias de irregularidades praticadas à frente da prefeitura como fraude em licitação e superfaturamento, no âmbito da Operação Sanguessuga.