Ele negou taxativamente a acusação de “dominar os poderes” e disse que sempre nomeou para o Ministério Público do Estado e de Contas os mais votados da lista tríplice. “Como eu poderia ter o controle de um poder? Disseram que existia manipulação na seleção para o Hospital Metropolitano, mas ela foi acompanhada pelo TCE e pelo MP.
Prisão arbitrária – Na live, ao lado do professor e cientista político Flávio Lúcio, Ricardo disse que sua prisão foi arbitrária: “Considero essa prisão como algumas outras que estão acontecendo no Brasil completamente arbitrárias. Não é possível que prisão preventiva se torne método de interrogatório. E se houvesse alguma prova concreta contra a minha pessoa, aí sim poderia iniciar o processo permitindo o contraditório e se houvesse provas, condenar. Mas no Brasil estão criando uma espécie que está acima de todas as outras que é prender uma pessoa sem nenhuma prova . Prendem por delação. Uma pessoa presa querendo a liberdade a todo custo ou temendo por um familiar seu, faz uma delação em busca de um benefício e coloca um alvo que normalmente se quebra”, disse Ricardo.
STJ – O ex-governador afirmou que o ministro Napoleão Maia, do STJ, teria desmontado com 9 páginas (na concessão de seu habeas corpus), uma decisão de 209 (do desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça). Um dos argumentos do ministro foi a ausência de contemporaneidade comentada por Ricardo: “Você não tem os fatos ocorrendo naquele momento. Eu não era mais governador, nem tinha relação com o atual governador. Nós rompemos. Se forçou a barra para me ver preso. Isso não é uma coisa só contra mim, mas contra minha família e nem sequer ao núcleo do partido, mas um esforço para negar um projeto que mudou o estado com uma força muito grande”.