“Fiz um exame, eu não estou com coronavírus. Tenho certeza absoluta que não estou com coronavírus. Não posso dizer a mesma coisa de quem está com o passaporte sanitário, porque todos nós sabemos que pega e transmite”, declarou.
A liberação causou questionamentos de alguns parlamentares. O deputado Hervázio Bezerra (PSB) apresentou uma questão de ordem ao presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB), para cobrar explicação sobre a liberação da presença do Cabo Gilberto em plenário.
“O direito de um termina quando começa o do outro. É um direito não se vacinar e questionar a vacina. Agora, diante da resolução que a Mesa Diretora baixou, eu não vi na resolução de que o resultado do exame da direito a qualquer servidor ou qualquer deputado permanecer em plenário. Trata-se aqui de uma questão da vida, da nossa vida e dos servidores. Peço que o presidente da Casa se pronuncie sobre que decisão possamos tomar”, cobrou Hervázio Bezerra.
O deputado cabo Gilberto afirmou que estava se sentindo discriminado. “Não por todos, mas por alguns. defendo a vacina, as diversas vacinas que chegaram em solo paraibano. Não posso defender a obrigatoriedade. fere de morte o artigo 5º da Constituição”, afirmou.
O presidente Adriano Galdino afirmou que a questão da presença do Cabo Gilberto deve ser analisada no grande expediente.
O mais curioso (e contraditório) é que na pauta da Casa está um projeto que impõe sanções para servidores que não tomarem as duas doses.