Cabo Gilberto não se vacina, quebra regras ao entrar no plenário da Assembléia Legislativa e deixa Adriano Galdino com “cara de tacho”

 Sem estar vacinado, o deputado cabo Gilberto (PSL) teve acesso à sessão ordinária na Assembleia Legislativa da Paraíba, que retomou em formato híbrido nesta terça-feira (5). O parlamentar teria apresentado um exame com resultado negativo para Covid-19, realizado ainda hoje. A resolução da Mesa Diretora da Casa que disciplina o retorno das atividades, no entanto, autoriza apenas a presença de parlamentares e servidores “plenamente imunizados”.
O presidente da Casa, Adriano Galdino fica numa situação difícil. Com “cara de tacho”, literalmente, caso não aja com todo o rigor.
O argumento do deputado Cabo Gilberto:

“Fiz um exame, eu não estou com coronavírus. Tenho certeza absoluta que não estou com coronavírus. Não posso dizer a mesma coisa de quem está com o passaporte sanitário, porque todos nós sabemos que pega e transmite”, declarou.

A liberação causou questionamentos de alguns parlamentares. O deputado Hervázio Bezerra (PSB) apresentou uma questão de ordem ao presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB), para cobrar explicação sobre a liberação da presença do Cabo Gilberto em plenário.

“O direito de um termina quando começa o do outro. É um direito não se vacinar e questionar a vacina. Agora, diante da resolução que a Mesa Diretora baixou, eu não vi na resolução de que o resultado do exame da direito a qualquer servidor ou qualquer deputado permanecer em plenário. Trata-se aqui de uma questão da vida, da nossa vida e dos servidores. Peço que o presidente da Casa se pronuncie sobre que decisão possamos tomar”, cobrou Hervázio Bezerra.

O deputado cabo Gilberto afirmou que estava se sentindo discriminado. “Não por todos, mas por alguns. defendo a vacina, as diversas vacinas que chegaram em solo paraibano. Não posso defender a obrigatoriedade. fere de morte o artigo 5º da Constituição”, afirmou.

O presidente Adriano Galdino afirmou que a questão da presença do Cabo Gilberto deve ser analisada no grande expediente.

O mais curioso (e contraditório) é que na pauta da Casa está um projeto que impõe sanções para servidores que não tomarem as duas doses.

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