Campanha rasteira e sofrível em João Pessoa

 

EDMILSON LUCENA

A campanha eleitoral começou com o nível baixo, pra não dizer rasteiro e sofrível.

A política em João Pessoa mudou nos últimos oito anos. Inaugurou-se um tempo de ofensas pessoais, destruição de honras e reputações. A maldade e a ofensa pessoal chegam onde faltam as propostas e a estatura política, pessoal e o caráter.

E não é somente contra uma pessoa ou um grupo político especificamente, vão atacando e achincalhando quem esteja na frente e atrapalhe o projeto político/financeiro. Político ou cidadão comum.

As acusações contra o ex-governador Ricardo Coutinho, por exemplo, são desproporcionais e absurdas. Ali não se questiona o político, mas se ataca um homem, um filho e um pai. Todo mundo tem família que geralmente sofre mais do que o próprio atacado.

Nos grupos de WhatsApp e no Facebook pipocam ataques, panfletos apócrifos e toda sorte de agressões a toda hora. A internet, ainda território de ninguém e, apesar do anonimato vedado, fakes vão produzindo agressões compartilhadas por gente tão irresponsável quanto quem produz.

Como se todos os acusadores fossem santos imaculados e os pecados capitais fossem só dos outros, quando são pecados. Nessa hora ninguém lembra de si próprio ou de suas famílias – talvez, nem tão santas assim. Nessa campanha não há ‘anjos de candura’ disputando o voto do eleitor. O menos sabido consegue tirar leite em pintura de vaca na parede.

Acusam Ricardo Coutinho de ser o maior ladrão. Alguma coisa não se encaixa nessa história. Como roubando tanto como dizem, conseguiu fazer tanto? Mais do que todos os antecessores? E eles, os outros? Alguns quase nada fizeram. E são honestos? Para onde foi o dinheiro do contribuinte na gestão deles.

Tem muito nêgo apontando culpados com o dedo sujo. Particularmente, não boto a mão no fogo, por nenhum desses candidatos atuais.

A justiça eleitoral precisa agir rápido antes que aconteça um problema maior.

Site Footer

Sliding Sidebar

O Fuxiqueiro – Todos os direitos reservados.