Coronavirus mata César Pinheiro, pai da “Capitã Cloroquina”

Quando ficou internado anteriormente, a médica afirmou que ele se tratou por dois dias com hidroxicloroquina, ivermectina, bromexina, vitamina D e azitromicina

Morreu na manhã desta terça-feira (5) em decorrência de complicações com a covid-19, o servidor aposentado da prefeitura de Fortaleza, César Pinheiro, 77 anos, pai da médica negacionista Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina.

Mayra é secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde e defensora do uso da ivermectina e cloroquina no combate ao Coronavírus.

A informação sobre a morte do pai da médica foi divulgada pela família no início desta terça-feira. Amigos de César Pinheiro que fazem caminhada com ele no parque Rio Branco fizeram um minuto de silêncio e lamentaram a morte do aposentado que não votava no presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

César Pinheiro ficou internado por quatro meses por conta do vírus, três deles em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Teve alta em agosto deste ano, mas piorou e teve que voltar ao hospital. Ele tem câncer de próstata e asma, o que o torna mais suscetível aos sintomas da covid.

Quando ficou internado anteriormente, a médica afirmou que ele se tratou por dois dias com hidroxicloroquina, ivermectina, bromexina, vitamina D e azitromicina. Desta vez, não foi detalhado como o pai da médica foi tratado.

César Pinheiro era sobrinho do ex-presidente dos Diários Associados, Manuel Eduardo Pinheiro Campos e era filho de Milton Pinheiro, político ligado ao ex-governador Virgílio Távora.

Site Footer

Sliding Sidebar

O Fuxiqueiro – Todos os direitos reservados.