Datafolha: se eleição fosse hoje, Haddad venceria Bolsonaro por 42% a 36%

REUTERS/Paulo Whitaker

Quase um ano depois da disputa eleitoral, Fernando Haddad, candidato derrotado do PT, venceria o vencedor Jair Bolsonaro (PSL). O cenário foi simulado por pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (2).

Em 28 de outubro do ano passado, Bolsonaro foi eleito presidente da República com 55,13% dos votos válidos contra 44.87% de Haddad.

Se o pleito fosse realizado hoje, o petista venceria com 42% dos votos contra 36% do atual presidente. Outros 18% declararam que votariam branco ou nulo e outros 4% afirmaram não saber responder.

A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro subiu para 38% em agosto ante 33% em julho, enquanto a aprovação passou de 33% para 29%, de acordo com a pesquisa.

Aqueles que avaliam o governo Bolsonaro como regular ficou estável, passando de 31% para 30%, segundo o levantamento realizado com 2.878 pessoas em 175 municípios. A pesquisa, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Bolsonaro viu sua reprovação aumentar principalmente na Região Nordeste, onde aqueles que consideram seu governo ruim ou péssimo foram a 52% em agosto ante 41% em julho. No fim de julho, Bolsonaro chamou governadores nordestinos de “paraíbas” quando achava que não estava sendo gravado.

O aumento da rejeição do presidente também ocorre após as queimadas na Amazônia, que geraram forte pressão internacional sobre o Brasil. Pesquisa Datafolha divulgada no domingo mostrou grande rejeição à condução de Bolsonaro no quesito, com 51% dos entrevistados a considerando ruim ou péssima.

Entre outras medidas polêmicas dos últimos meses, o presidente anunciou que pretende indicar o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada em Washington e entrou em desacordo com o ministro da Justiça, Sergio Moro.

O presidente também sofreu perda de apoio entre os mais ricos, aqueles com renda mensal acima de 10 salários mínimos, de acordo com o levantamento. Neste segmento, a aprovação caiu para 37% em agosto ante 52% em julho.

Também aumentou a rejeição ao comportamento de Bolsonaro. Para 32%, o presidente não se comporta de forma adequada para o cargo em nenhuma ocasião, uma alta de 7 pontos em relação a julho.

Com REUTERS

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