Direita juramentada promove novo ato em frente ao Grupamento de Engenharia em defesa de Jair e contra o Governo da Paraíba

Mesmo depois da confusão registrada no último domingo, 19, quando um grupo de Direita resolveu promover um ato público em frente ao Grupamento de Engenharia, os manifestantes voltaram ao local hoje à tarde para demonstrar solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro e repudiar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. O ato distribuiu água e picolé para os participantes que se encontraram na principal avenida de João Pessoa apesar do clima chuvoso. Segundo a organização, a movimentação vai se repetir todas as tardes até a sexta-feira, 24, das 14h às 17h.

Depois de deixar o Grupamento de Engenharia, os participantes promoveram um buzinaço na Avenida Epitácio Pessoa. O mesmo trajeto e buzinaço pretendem ser repetidos pelos “patriotas” durante toda a semana. “Estamos contra João Azevedo, Rodrigo Maia, os abusos de autoridade do STF, dos prefeitos, inclusive Luciano Cartaxo e a Paraíba esteve tanto tempo entre os estados mais pobres do Brasil e eles estão ajudando a acabar. Quem vai passar perrengue são os mais pobres. Estão acabando com as empresas e os empregos”, disse Michelle Assis, coordenadora do grupo Direita Paraibana.

Esse tipo de manifestação, que pede intervenção militar e o fechamento do Congresso e dos tribunais superiores, tem sido alvo de muitas críticas por lideranças políticas e autoridades judiciárias. Diante da decisão da Procuradoria-Geral da República de pedir ao STF que abrisse um inquérito para investigar os atos ocorridos no domingo, o ministro Alexandre de Moraes decidiu autorizar a abertura de investigações a respeito dos atos. A PGR apontou violação à Lei de Segurança Nacional e ao regime democrático brasileiro.

Os manifestantes da Paraíba, contudo, alegam que o STF permitiu a realização da Marcha da Maconha e que também teriam o direito de livre expressão.

As manifestações contra governadores e prefeitos surgiram em todo o país durante a pandemia de coronavírus porque os decretos editados em estados e municípios têm mantido o comércio fechado, providência contestada pelo presidente Bolsonaro que defende a retomada das atividades de trabalho sob a argumentação de que a economia brasileira pode ser quebrada pela manutenção do isolamento social.

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