O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), balançou as estruturas da política sertaneja, na tarde de ontem (19), durante entrevista na Rádio Progresso FM em Sousa.
Entrevistado pelos jornalistas João Antônio, Jucélio Almeida e Benedito Ramalho, o socialista oficializou sua pré-candidatura ao Senado da República e comentou que o PSB será um dos protagonistas da eleição de 2022 no estado.
Ele citou Estela, Cida, Jeová Campos, dentre outros, como postulantes a cargos eletivos no pleito que se avizinha.
Ricardo destacou as inúmeras obras que fez no sertão, principalmente na cidade de Sousa e adjacências.
A participação do ex-governador movimentou os bastidores. Líderes políticos da região acompanharam a entrevista, igualmente repercutida em grupos de whatsaap dos mais variados no sertão paraibano.
Indagado sobre se apostaria no apoio de Fábio Tyrone, Lindolfo Pires e João Estrela a sua candidatura ao Senado, Coutinho frisou que caberia a eles responderem a tal indagação.
CALVÁRIO
Em determinado trecho da entrevista, Ricardo Coutinho não poupou críticas ao GAECO e aos seus acusadores.
Ele comentou a mais nova denúncia do Ministério Público, que envolvia o uso dos chamados funcionários “codificados” em troca de apoio político, “Eis que chegou a hora da desmoralização fatal e final dessa turma. Em janeiro de 2011 quando cheguei ao Governo, eram 11.885 prestadores. Reduzi esse número para 8.500 prestadores. Mais de 3 mil amenos. E eu sou acusado de contratar servidores. Porque a denúncia não cai sobre quem contratou e contratou muito, a exemplo de Cássio, de Maranhão, do atual que aumentou a folha em mais de 7 mil prestadores? Fica a pergunta”, e complementou dizendo, “Mas não fiquem pensando que eu acho ruim isso não. Eis ai uma oportunidade de provar que a denúncia não existe. Aliás, tem alguns representantes do MP que se acham no direito de fazer política contra mim”