Representantes das entidades das Polícias Militar, Civil e Bombeiros se reúnem nesta segunda-feira (02) para analisar as contrapropostas apresentadas pelo governo do Estado na última sexta-feira (28), durante audiência de conciliação que discutiu os pleitos das Forças de Segurança da Paraíba, entre elas reajuste para os policiais.
Durante a audiência o governo do Estado ofereceu a incorporação de 30% da Bolsa Desempenho, em 36 parcelas, e mais 5% na Bolsa dos policiais ativos para julho. Houve contestação por parte das entidades.
O secretário O secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, afirmou, na ocasião, que a tentativa de conciliação é algo extraordinário, por trazer luz aos problemas colocados em mesa. “As partes apresentaram suas contrapropostas, e, para isso, foi designado mais um tempo, para que, até a próxima sexta-feira, possamos efetuar alguns estudos. A expectativa é que consigamos avançar no diálogo”, disse.
Já o delegado Sterferson Gomes Nogueira Vieira, da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba (ADEPDEL), expôs que foi delineado, em média, pelo Estado, uma repercussão financeira em torno de R$ 454 milhões, e que a categoria trabalhará para apresentar uma proposta em torno do valor, em busca de um entendimento.
“Nossa preocupação é com o salário do policial que sai às ruas todos os dias, arriscando sua vida, podendo ser alvejado e vir a perder 50% de sua remuneração. A questão é salarial”, declarou.
Após a análise de hoje, representantes do Governo, das polícias e do Judiciário voltam a se reunir na sexta-feira (2), no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).