Apoiadores de Jair Bolsonaro planejam ataques à CPI da Covid, principalmente, ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito. O senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) fez uma transmissão ao vivo acusando o emedebista de “vagabundo” e enumerou supostos crimes do político de Alagoas na condução dos trabalhos deu o tom da reação organizada nas redes.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, páginas governistas dedicadas a informações falsas e enganosas contra adversários influenciaram o debate público. Uma delas divulgou a versão de que Renan incluiu até uma ema, ave que habita os jardins do Palácio da Alvorada, entre os indiciados. “Nem a ema do Palácio da Alvorada escapou da sanha de Renan ‘vagabundo’ Calheiros”, disse a publicação enganosa.
Apontado como líder do “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), indiciado por incitação ao crime na disseminação de notícias falsas, também atacou o senador do MDB e a “CPI do Lula” nas redes sociais. O parlamentar usou um vídeo fora de contexto no qual o governador de Alagoas, Renan Filho, filho do relator, falava em “deixar a cloroquina à disposição do uso médico”. Carlos reclamou do não indiciamento do governador.