O governador do Estado, João Azevêdo, afirmou que as picuinhas e disputas internas de poder do partido (PSB) não interessam ao governo. Em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (2), ele chamou de autoritária e antidemocrática a dissolução da executiva estadual do partido, mas afirmou que é responsabilidade do PSB e de ‘quem criou o problema’ encontrar uma saída para a crise que se formou.
Ele contou que não teve oportunidade de olhar detalhadamente a lista de assinaturas que culminou na dissolução do diretório estadual do partido. “Meu foco tem sido administrar esse Estado”, disse.
João Azevêdo garantiu ainda que não se incomoda com o fato de Buba Germano e Emília Lima terem assinado o documento. “São posições individuais e eu tenho que respeitar”, comentou. Ele avaliou, no entanto, que as decisões têm consequências e foram equivocadas.
“Está evidente que foi uma decisão equivocada porque o partido está se desmanchando. As pessoas estão saindo porque não concordaram com a forma autoritária, antidemocrática que foi feita a dissolução, sem um mínimo de diálogo, de conversa”.
Sobre a dissolução do diretório municipal do partido, o governador disse que se trata de uma consequência da decisão tomada anteriormente, na dissolução do diretório estadual, e voltou a destacar que cabe ao PSB encontrar uma solução para o problema.