João Azevedo diz, ao ser diplomado, que restabeleceu a harmonia entre os poderes


O governador eleito João Azevedo falou com a imprensa antes do início da diplomação. Acompanhado de deputados eleitos e da primeira dama, ele falou das expectativas para o próximo mandato, relação com os outros poderes e com prefeitos de municípios paraibanos.

“Esse é o momento extremamente importante não só para mim mas para todos os eleitos e suplentes que serão diplomados. Isso fecha um ciclo, o ato de diplomação confirma os eleitos para que possam assumir seus mandatos a partir do próximo ano, então é um momento extremamente importante. Estou muito feliz de estar aqui agradecendo especialmente ao povo da Paraíba. Nós fomos eleitos exatamente a partir da apresentação de um projeto para a Paraíba. O projeto que tem a necessidade de se ampliar políticas públicas, principalmente de inclusão no nosso estado. Nós vamos continuar fazendo isso e o nosso plano de governo é o que vai nortear agora nesse novo ciclo. Nesse novo mandato vamos continuar fazendo um governo municipalista que olha todos os municípios sem distinção, sem olhar cor partidária de prefeitos e isso foi o que norteou o primeiro mandato e vai continuar norteando no segundo mandato”, iniciou.

Sobre a relação com a Assembleia Legislativa, o governador disse: “Nós tivemos durante esses quatro anos uma relação extremamente respeitosa com todos os poderes . Nós restabelecemos na Paraíba a harmonia entre poderes executivo, legislativo, judiciário e os órgãos de controle. Isso permitiu com que nós governassemos mesmo com as dificuldades que nós tivemos de crises que a história um dia vai contar, como foi essa pandemia. Para vencer tudo isso precisou de muita harmonia dos poderes e não será diferente, obviamente, neste segundo mandato que nós queremos manter e ampliar essas parcerias, tentando, dialogando, tomando sempre decisões que sejam consensuais”.

João Azevedo fez questão de destacar a boa relação que teve com a Assembleia Legislativa da Paraíba durante o primeiro mandato: “Nos quatro anos que nós governamos, aprovamos todos os nossos projetos que foram encaminhados. Os interesses da população paraibana foram respeitados dentro da assembleia. Eu não tive absolutamente nenhum problema com assembleia. Tem, evidentemente, os interesses e as disputas políticas que fazem parte do processo. Ninguém imagina que vai ter um processo sem disputa, isso é disputa de espaço e é natural que aconteça. Nós tivemos um primeiro mandato extremamente tranquilo no que se refere à relação com a assembleia legislativa”.

Sobre a ação do governo no interior do estado, o governador eleito destacou: “Nós vamos continuar fazendo um governo municipalista, um governo que vê cada município com suas demandas, com sua realidade, respeitando o cidadão que mora na menor cidade da mesma forma que se respeita um cidadão que mora numa grande cidade. Essa foi uma tônica do nosso governo e vamos manter isso no segundo mandato. A lógica que a gente trabalha é exatamente a lógica de respeitar o cidadão, esteja ele morando onde quiser na Paraíba”.

Questionado sobre a reforma administrativa, o governador afirmou que deverá ser iniciada em janeiro: “A reforma administrativa está prevista para ser iniciada a partir de Janeiro. Nós temos um governo que até 31 de dezembro todos os secretários estão em seus postos cuidando para que nós fechemos esse governo e a partir de Janeiro iniciar um novo ciclo É natural de que as reformas acontecem a partir de Janeiro, não agora em dezembro. Até porque, por mais que seja um governo renovado, por mais que seja um governo de continuidade, são dois governos diferentes, são dois mandatos diferentes, e esse primeiro mandato precisa ser concluído. Precisamos fechar toda a contabilidade, fazer as devidas entregas legais, para que a gente possa começar um outro mandato e, logicamente, até lá 31 de dezembro todos os secretários estarão exercendo suas atividades”.

Sobre a relação com o Governo Federal e a participação de paraibanos nas pastas, João respondeu: “A montagem do governo federal com certeza gera muito mais dificuldade do que a montagem de um governo estadual. Nós tivemos conversas com o Presidente da República noa colocando à disposição para discutir não só a questão da Paraíba, mas principalmente o Nordeste, considerando que fui eleito presidente do consórcio Nordeste e isso coloca Paraíba numa outra condição de diálogo com a Presidência da República. Nós já colocamos e já demonstramos ao presidente que se faz necessário um diálogo para discutir principalmente a gestão dos órgãos regionais, como o Banco do Nordeste. Esses órgãos tem que ter uma gestão que seja pactuada com os governadores do Nordeste e é isso que nós defendemos”, disse.

João espera, a partir de 2023, ter uma relação mais direta e ligada ao governo federal: “De certa forma na audiência que eu tive com Lula lá em Recife, antes até do segundo turno, nós já decidimos essas pautas importantes para Paraíba e é claro que teremos outras. A relação que será uma relação republicana, não tenho dúvidas nenhuma. Ampliará a possibilidade do governo do Estado ter esse diálogo muito mais franco e aberto, até por conta do conjunto de ministros que estão sendo indicados que são do nosso círculo de convivência, até porque alguns deles foram governadores do nordeste e a gente já conviveu no consórcio Nordeste, como Flávio Dino e Rui Costa. São pessoas que tem uma participação direta no governo e que a gente espera ampliar logicamente dentro dos interesses da Paraíba essa relação”

Sobre o orçamento secreto,q uue foi votado e considerado pela suprema corte brasileira como incostitucional, o governador comentou: “O que se espera é que essa esses recursos sejam administrados pelo Governo Federal, pelo poder executivo, até porque, isso era a condição natural. O que houve foi uma distorção desse emprego. Eu espero que agora a gente possa ter o próprio Governo Federal , que tem a capacidade de lançar programas de interesse de investimento de segurança alimentar, de melhorias na saúde, na assistência social ,a partir desses recursos, que agora ficarão disponíveis para o governo federal”.

A diplomação marca o encerramento do processo eleitoral. É nesta cerimônia que as candidatas e candidatos eleitos recebem os diplomas de habilitação para exercer o mandato. Os diplomas são assinados pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão.

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