O governador João Azevêdo se pronunciou, na tarde desta segunda-feira (8), sobre as acusações de alguns gestores de municípios paraibanos com e relação à gestão de leitos, e a sobrecarga de algumas cidades com a demanda vinda da Capital do estado. De acordo com o governador a informação divulgada por algumas lideranças políticas e veículos de comunicação é “infelizmente uma grande mentira e que precisa ser rebatida com toda a veemência possível”.

João Azevêdo declarou, durante o programa ‘Conversa com o Governador’, da rádio Tabajara, que diferente do que está sendo propagado, “esse é o pior momento, a doença está contagiando de forma mais rápida e demandando cada vez mais leitos, e isso fez com que o estado ampliasse os leitos em todas as regiões”.

“Eu vou repor a verdade porque nada melhor do que verdades para combater as mentiras e as fakenews. No dia 06 de agosto de 2020, na primeira macro, nós tínhamos 193 leitos de UTI e 273 leitos de enfermaria. Hoje, dia 08 de março de 2021, nós temos 212 leitos de UTI e 281 leitos de enfermaria, e vamos abrir ainda mais leitos, e chegaremos a 259 leitos de UTI e 318 leitos de enfermaria. Então dizer que João pessoa, com a primeira macro no estado da Paraíba não fez o seu papel de abrir leitos e poderia estar sobrecarregando outras regiões é infelizmente uma grande mentira e que precisa ser rebatida com toda a veemência possível”.

O gestor alegou que esse comportamento de autoridades e dos meios de comunicação prejudica o enfrentamento a pandemia, nosso maior inimigo no momento, segundo ele. “Infelizmente a politicagem pequena, a visão estreita de algumas lideranças ou até de meios de comunicação, levam a população a deduções equivocadas, a números errados, e isso não ajuda, nem contribui, afirmou”.

O governador também fez um apelo para que a população se esforce e cumpra as medidas de contenção do novo coronavírus. “Estou aqui para pedir um pouco mais de esforço de cada um de vocês. Faça o que é certo, use máscara, higienize as mãos, faça o isolamento, evite aglomerações. Essa união de esforços salvará vidas”, disse João Azevêdo.