João Azevedo e ministro Waldez Góes inauguram primeiro lote do Canal Acauã-Araçagi


O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, inauguraram, nesta quarta-feira (16), as obras do 1º lote do canal Acauã-Araçagi, e acionaram as válvulas dispersoras (equipamento que controla a vazão de água) na barragem de Acauã.

“Esse lote já tem condições de começar a funcionar brevemente, por isso que a Secretaria de Recursos já está trabalhando no aproveitamento dessa água e como fazer a distribuição dessa água, principalmente para a produção e para que possa ser usada na irrigação”, comentou o governador João Azevêdo.

Cerca de 15 municípios serão beneficiados na primeira etapa. “O mais importante é a gente entender que esse o conceito desse projeto é para fazer primeiro com que essa água, que chega aqui em Acauã e que vem lá de Boqueirão e que vem lá da transposição do São Francisco, ela possa ser distribuída, principalmente, para os assentamentos que a gente tem aqui. Esse trajeto do canal foi pensado de forma a passar o máximo possível de assentamentos”, completou João.

A obra recebeu um investimento de R$ 1,2 bilhão, com contrapartida de R$ 122 milhões do Governo do Estado. Segundo o governador, a obra vai poder voltar ao ritmo normal, após paralisar por falta de recursos repassados pelo governo anterior. “Houve uma redução de repasse, coisa que foi retomada agora com a chegada do presidente Lula e do ministro Waldez Góes. Agora a gente tem a garantia, já com recurso em conta”, completou.

O ministro Waldez Góes ressaltou a importância da parceria entre o governo federal e o estado da Paraíba. “João Azevêdo vem tocando muito bem naquilo que é da sua responsabilidade e isso facilita muito as parcerias com o governo federal”.

Sobre a obra

O projeto do Sistema Adutor das Vertentes Litorâneas da Paraíba Canal Acauã-Araçagi compreende 17 segmentos de canais abertos com seção trapezoidal, totalizando 130,44 km. Estão sendo investidos na obra R$ 1 bilhão e 42 milhões, com recursos federais e do tesouro estadual, nos dois primeiros lotes.

A obra visa o atendimento e abastecimento de água potável para 38 municípios da região, em caráter regular e contínuo e, durante o período seco, o suprimento de água, permitindo o atendimento de uma área de aproximadamente 16 mil hectares de terras irrigadas, desde o Açude Acauã até o Rio Camaratuba, beneficiando mais de 600 mil habitantes.

Os 38 municípios a serem atendidos pelo sistema são: Alagoinha, Araçagi, Belém, Caiçara, Caldas Brandão, Campo de Santana, Capim, Cruz do Espírito Santo, Curral de Cima, Cuité de Mamanguape, Cuitegi, Ingá, Duas Estradas, Guarabira, Gurinhém, Itabaiana, Itapororoca, Itatuba, Jacaraú, Juripiranga, Logradouro, Mamanguape, Mari, Mogeiro, Mulungu, Pedras de Fogo, Pedro Régis, Pilar, Pirpirituba, Riachão do Poço, Salgado de São Félix, Santa Rita, São José dos Ramos, São Miguel de Taipu, Sapé, Serra Raiz, Sertãozinho e Sobrado.

SEGUNDO LOTE

O governador afirmou que o 2º lote do canal Acauã-Araçagi será concluído até dezembro deste ano. Na ocasião, o ministro garantiu que os recursos para o 2º e 3º lotes já estão garantidos pelo Governo Federal.

“A previsão é que o lote 2 termine agora no final e saia a licitação do lote 3. O ministro colocou mais de R$ 400 milhões para que a gente possa terminar até o terceiro lote. Foi uma das obras que nós pedimos prioridade ao Governo Federal e que foi atendida”, disse o governador João Azevêdo.

Das 12 obras pleiteadas pelo gestor ao presidente Lula, 11 foram incluídas dentro do orçamento do PAC. “Nós apresentamos um pleito de 2,6 bilhões de reais e fomos atendidos em 2,4 bilhões. Ou seja, a Paraíba foi contemplada em praticamente tudo”.

O ministro ressaltou que os recursos vão ser liberados à medida que forem solicitados pelo governador João Azevêdo. Com isso, poderá haver um aumento, dependendo da necessidade. “Os recursos para todos os projetos que o presidente Lula anunciou de segurança hídrica para o Estado da Paraíba, dos quais 12 João Azevêdo tinha pedido, 11 foram contemplados. Os demais, não há nenhum problema de ser contemplado, o PAC é dinâmico, não é estático, a gente parte de uma realidade fiscal e a medida vai melhorando, a gente vai incluindo novas obras nesse teto fiscal. Mas os 11 projetos estão garantidos no PAC”.

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