Em seu segundo mandato, o governador João Azevêdo (PSB), reeleito governador neste domingo (3) não deverá enfrentar problemas para manter a governabilidade uma vez que tem maioria dentre os eleitos para a Assembleia Legislativa da Paraíba e, provavelmente, terá o presidente da Casa como aliado.
Na avaliação dos analistas políticos, a tendência que se desenha nos debates sobre a eleição da Mesa Diretora é de uma nova eleição do atual presidente, Adriano Galdino (Republicanos), para o cargo. O Republicanos, que fez oito deputados para a próxima legislatura, contribuiu para a vitória de João nas urnas e deve cobrar essa fatura com a manutenção de Galdino na presidência.
Além disso, o próprio partido do governador, o PSB, amplia a bancada governista com mais seis deputados; e o partido do vice, Lucas Ribeiro, o PP, soma mais quatro nomes.
Dentre os governistas têm, ainda, Inácio Falcão (PCdoB), Eduardo Carneiro (SD), Chió (REDE) e Felipe Leitão (PSD) no grupo.
Os petistas Cida Ramos e Luciano Cartaxo, que manifestaram apoio a João no segundo turno, também são cotados na base. A deputada, que que era oposicionista e apoiou João no segundo turno, disse que ainda não definiu posicionamento no novo mandato.
Juntos, os governistas serão 23 nomes. Numa eventual análise de proposta de lei complementar e veto presidencial, que depende de maioria absoluta (matérias que exige número de votos favoráveis maior que a metade da composição do colegiado), João terá a aprovação com folga.
Mesmo nas propostas que exigirem maioria qualificada ou especial (que atinge ou ultrapasse a três quintos ou dois terços dos membros da Assembleia Legislativa), ele precisá convencer apenas mais um parlamentar.
Oposicionistas na ALPB
A base de oposição à princípio será ser formada pela bancada do PL – Wallber Virgolino (PL), Caio Roberto (PL) e Sargento Neto (PL) – e pela bancada tucana: Fábio Ramalho (PSDB), Camila Toscano (PSDB) e Tovar (PSDB).
A bancada do União Brasil – Taciano Diniz (União), George Morais (União) e Gilbertinho (União), bem como os emedebistas Anderson Monteiro (MDB) e Dr Romualdo (MDB), também devem ficar nas fileiras oposicionistas.
Podem, ainda, transitar na oposição os eleitos Michel Henrique (Republicanos) e Drº Eduardo Brito (SD), que estiveram com Pedro Cunha Lima.