JOÃO PESSOA SUSTENTÁVEL: Prefeitura e moradores discutem projeto básico do novo Parque Socioambiental do Róger


Valorizar o diálogo é um dos compromissos da gestão do prefeito Cícero Lucena, focada na eficiência por meio de um trabalho construído junto com a população. Por isso, na noite desta terça-feira (8), a equipe do Programa João Pessoa Sustentável, da Prefeitura, voltou a se encontrar com moradores do Róger, dessa vez para apresentar o projeto básico preliminar de recuperação do antigo Lixão e de criação do Parque Socioambiental que será implantado na área. O objetivo é recuperar o espaço e devolvê-lo à cidade.

O encontro foi realizado na Casa Pequeno Davi. A instituição abriu as portas para que as lideranças presentes pudessem conhecer o que a Prefeitura pensou para o novo Parque e também sugerissem propostas. Todos receberam uma cartilha contendo informações sobre os estudos realizados e o que pode ser feito na área de 31 hectares. O material está disponível para download aqui: https://www.joaopessoa.pb.gov.br/wp-content/uploads/2022/11/FOLDER-A3-PARQUE-ROGER.pdf

“Essa reunião tem caráter informativo para que eles tenham tempo e possam assimilar as novas informações sobre o projeto, conversar sobre o assunto com os integrantes da comunidade, amigos, parentes e assim poderem opinar e participar de audiência pública futura. A ideia é facilitar esse processo de divulgação das ações que estão acontecendo, fazer com que o maior número de moradores participe para entregarmos o melhor resultado e para que eles tenham uma relação de pertencimento com o Parque”, afirmou Thais Gidi, coordenadora ambiental da UEP, a Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável.

Nos últimos meses foram feitos vários estudos no antigo Lixão: do solo, da água e do ar, além de mais de 1000 análises de laboratórios e avaliação de possíveis gases acumulados. Mesmo tendo recebido diariamente cerca de uma tonelada de resíduos sólidos de forma inadequada por 45 anos, o diagnóstico indicou níveis de poluição baixos. Ainda assim, será necessária uma recuperação ambiental antes da implantação do Parque.

A ideia é que depois dessa revitalização sejam iniciadas as obras do Parque que terá 21 hectares em virtude da necessidade de manter os espaços de mangue preservados e considerando estudos hidrológicos e de mudanças climáticas para a região. O desenho prevê sete setores com a possibilidade de quadras poliesportivas, parques para crianças, pavilhão para ensaios e apresentações culturais, salas para cursos profissionalizantes e muito mais. É a população que vai escolher as melhores soluções e equipamentos por meio de uma audiência pública que será realizada até o fim do mês.

O coordenador executivo do Programa, Dorgival Vilar, fez questão de destacar a presença da comunidade nas discussões que envolvem o novo Parque Socioambiental do Róger. “Para que esse projeto funcione precisa da digital de cada um da comunidade. Vamos transformar um espaço onde só havia lixo em esperança, em qualidade de vida, por isso todos devem participar. Muito maior que a assinatura de um arquiteto, do prefeito, é a assinatura da comunidade. Isso é algo que o prefeito respeita muito”, pontuou.

Para Kátia Maria Lins Duarte, moradora do Róger há 25 anos, “o Parque vai ajudar muito para que a gente divulgue nosso trabalho porque vai atrair turista e melhorar nossa renda. A gente não vai mais precisar ir pra praia. Vai facilitar muito. Gostei muito da proposta”, afirmou a costureira e artesã.

Paulo César, presidente da Escola de Samba Unidos do Róger, nascido e criado no bairro, o Parque vem para valorizar uma região que é berço da cultura pessoense. “É um bairro riquíssimo na cultura, então vai ser espetacular! Temos aqui três ala ursas, duas escolas de samba, duas quadrilhas, vários grupos de dança e capoeira, e a gente não tem um local adequado para ensaiar. Ter algo que possa nos contemplar seria maravilhoso. Vai ser o melhor projeto desde que eu nasci até hoje. O Róger não poderia ter um presente melhor que esse”, comemorou.

As atividades no bairro do Róger, bem como outras ações de intervenção do Programa João Pessoa Sustentável, contam com a parceria da Secretaria de Participação Popular, que reuniu, por meio de seus articuladores, os moradores para o encontro desta terça-feira. O secretário Thiago Diniz fez um chamamento. “Na próxima reunião isso aqui tem de estar lotado. Vamos construir um projeto com a cara do Róger. Queremos construir com a comunidade e não para a comunidade. Espalhem a boa nova”, disse.

Programa João Pessoa Sustentável – Tem como objetivo a promoção do desenvolvimento social, urbano e econômico da cidade por meio da redução das desigualdades, da modernização dos instrumentos de planejamento urbano, da prestação de serviços e da administração pública e fiscal. É orçado em 200 milhões de dólares, metade financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a outra parte contrapartida da Prefeitura de João Pessoa.

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