O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vai antecipar o início da Campanha de Vacinação contra Influenza para o dia 18 de março. O objetivo é reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus na população-alvo para tomar a vacina. A campanha vai até o dia 31 de maio e a estimativa de público-alvo é de 1.550.252 pessoas.
De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, a antecipação é importante para proteger com antecedência a população que está dentro do grupo prioritário. Ele explica que há uma tendência de crescimento de casos nos meses de abril e maio, por isso a necessidade dos municípios mobilizarem suas equipes para atingir a meta de 90% de cobertura da campanha.
“Nós já temos o vírus da influenza circulando no nosso estado. Então nós precisamos manter a nossa população protegida, principalmente as crianças, os idosos e as gestantes que são o grupo de maior vulnerabilidade para hospitalização. Em paralelo, estamos estruturando um plano de contingência para a influenza, organizando a rede e capacitando a equipe. Estamos nos preparando para esse período de sazonalidade do agravo”, pontua.
A chefe do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, afirma que a Paraíba já recebeu as doses da vacina e está repassando para os municípios. Ela reforça que a secretaria está realizando alinhamento com os 223 municípios sobre as estratégias de vacinação e destaca ainda que no dia 13 de abril haverá o Dia D de mobilização.
“A Campanha vai até 31 de maio e nós teremos um dia D de vacinação de mobilização para ampliar o acesso da vacinação para a população que está dentro do grupo prioritário. Reforçamos que, uma vez recebendo as doses, os municípios já podem iniciar, de forma antecipada, a estratégia de vacinação contra influenza”, frisa.
O público-alvo da Campanha de Vacinação contra Influenza é formado por: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhador da saúde; gestantes e puérperas; professores do ensino básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais de idade; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.