1 – Alguém deve ter bebido além da conta desta sexta para sábado e o resultado foi a chapuletada que escutei aqui donde estou. Uma batida de carro daquelas de fazer zoada, chamar a atenção e levar o guarda do prédio ali adiante a sair correndo, certamente atraido pela curiosidade de ver se escapou alguém.
2 – Esta veio lá de Princesa, do Blog de Dominguinhos:
João Camilo, mais conhecido em Princesa como “João Jacó”, era um preto, vesgo, neto de escravizados, que servia com fidelidade ao líder político Nominando Diniz, também chamado de “seu” Mano. Muito trabalhador, era também afeito a algumas lapadinhas de cachaça aos domingos.
Certo sábado, à tardinha, João Jacó – que era dono de um estrabismo divergente que lhe espalhava o “olhar” pela cara, daqueles que não se sabe para quem está olhando -, em preparação do tira-gosto para o domingo, se encontrava debaixo de um grande juazeiro, perto de sua casa, com um bode amarrado, à espera de alguém que o segurasse para poder matá-lo.
De repente aponta, na cabeceira da estrada, “seu” João Fernandes que ia visitar seu roçado no sítio Guirra. Em que pese se tratar de um homem tido como “bem-de-vida”, João Jacó não se fez de rogado e gritou:
– “Seu” João! Dá pro sinhô me ajudá aqui?
Fernandes, solícito que era, respondeu:
– Pois não, João, de que se trata?
O preto foi logo dizendo:
– Num é disafôro não, “seu” João, mas o sinhô pudia sigurá esse bode pra eu matar? Nóis come a buchada dele amanhã…
– Na hora – respondeu João Fernandes, e foi logo segurando a corda que amarrava o bicho.
Em seguida, João Jacó deu de garra um machado e, quando já ia desfechando o golpe mortal na cabeça do caprino, João Fernandes gritou:
– Peraí, João, peraí!
– O que foi, “seu” João?
Fernandes respondeu com outra pergunta:
– Tu vai meter o ôi desse machado na cabeça de quem tu tá olhando?
João Jacó respondeu:
– É.
João Fernandes soltou a corda do animal e disse:
– O diabo! Vá matar o cão! – e seguiu seu destino em busca do Guirra.
3 – Em Princesa Isabel, berço de Alcides Carneiro, dois oradores sempre se destacaram nas campanhas políticas: Gominho e Marçal de Sulina. Gominho, que foi vereador e vice-prefeito, soltou esta pérola num comício realizado na Serra do Gavião:
– Eu fiz discurso na Serra do Brejo e a serra quis se lascar. Hoje faço na Serra do Gavião e a serra pode se lascar.”
Marçal de Sulina, no mesmo comício, pra não ficar atrás de Gominho, deu o troco:
– Se eleito, o povo pobre sabe que pode contar comigo, pois eu vou olhar as pontas de rua e ajeitar as traseiras.
Acusado de estar trocando a merenda escolar por votos, Marçal de Sulina desabafou:
– Pediram a mim a merenda e eu pei … dei; se me pedirem de novo, eu pei…dou. E depois da eleição eu pei…darei.”
4 – Segundo o Polêmica Paraíba, Cabo Gilberto, que é contra a vacina e bolsonarista doente, voltou de um encontro com o presidento apresentando sintomas de Covid.
5 – Dona Júlia Bezerra, natural de Itaporanga, chegou aos 80 anos bem vividos, quatro vezes viúva e surpreendeu a parentada com uma informação: queria casar de novo.
Foi um Deus nos acuda. Filhos, netos, bisnetos e até tataranetos se reuniram na sala da casa grande e deram um ultimatum: Dona Júlia estava proibida de casar, pois já casara quatro vezes, estava com 80 anos e tinha mais era que baixar o faixo.
Dona Júlia, impassível, ouviu as ponderações e, no final, depois de fazer alguns segundos de suspense, devolveu a questão aos que discordavam de suas pretensões:
– Vocês escolham: ou eu caso ou fico fazendo programas por fora.”
6 – Zerinho, que nos deixou ontem, era um figuraço. Vivia e gostava de viver. Pessoas assim não deveriam morrer jamais.
7 – Um primo do advogado Johnson Abrantes, que sempre morou no Lastro, foi conhecer Sousa numa noite de festa. Chegou na cidade e arranjou uma namorada que também nunca rinha ido a um lugar importante.
Sairam a namorar, de mãos dadas, apreciando as rodas gigantes, canoas, corrosséis e outras novidades que encantavam seus olhos. De repente, fogos de lágrimas enfeitaram o céu e ele, extasiado, perguntou:
– O que é aquilo?
– Ignoro -, respondeu a amada.
De volta ao Lastro, os parentes perguntaram pelas novidades, e ele:
= Tudo bonito, bonito demais. Mas o que achei mais bonito foram os ignoros que caiam do céu”.
8 – A nova Diretoria da API, com Marcos Werick à frente, tomou posse ontem.
9 – Chico de Dezinho, prefeito de São José de Caiana, foi a Brasília buscar verbas. Na hora do almoço, parou num bar e pediu um chopp. Depois pediu outro e mais outro. Quando já havia bebido uns dez, aproximou-se o garçom e perguntou se estava gostando.
– O chopp está nos trinkes. O que está ruim mesmo são essas bolachinhas, pois são insossas e duras.
Referia-se às tampinhas de papelão colocadas embaixo dos copos de chopp para não molharem a mesa.
10 – Maria Cristina Santiago recebeu apoio de advogados municipalistas na sua campanha para a OAB.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Harrison Targino, Odon Bezerra, Paulo Maia, Paulo Freire, José Tarcisio Fernandes, Cícero Lima, Francisco Ferreira, Roberto Costa de Luna Freire, Abraão Beltrão, Alisson Filgueiras, Nadja Palitot, Marco Antonio Gouveia de Morais, Sergio Ribeiro, Venancio Viana de Medeiros Filho, Ariano Vanderley, Gilvandro Guedes, Inaldo Leitão, Aluisio Régis Filho, Diego Lima, Ramalho Leite, Mário Gomes Filho, Ramon Moreira, Emerson Fitipaldi, Valdemir Azevedo e José Cláudio Pontes.
12 – Durante sua estada em Brasília, o prefeito Chico de Dezinho passou por uma loja de eletrodomésticos e indagou ao vendedor se tinha tv em preto e branco.
– Aqui, cavalheiro, só temos televisores em cores -, desculpou-se o vendedor.
– Então me embrulha um azul-, mandou o prefeito