1 – Quem estiver indo a Bananeiras atrás do friozinho europeu se prepare para encontrar muito calor e muriçocas. A coisa está de vaca desconhecer bezerro.

2 – Parabéns ao empresário Pedro Cirne, eleito o novo síndico do Condomínio Monte Carmelo Privé de Bananeiras.

3 – E chegamos finalmente ao sábado de aleluia, o dia da vingança, de se vingar do Judas traidor, aquele que vendeu Cristo por trinta dinheiros e ainda deu um beijo nele para identifica-lo aos seus algozes.

4 – Era num sábado igual a este, quando Pedro Fogueteiro ainda existia e nós, os velhos de agora, ainda éramos meninos, que o Cancão de Princesa fazia a festa da destruição do Judas e os meninos enchiam os buchos comendo os confeitos e pirulitos que explodiam da sua barriga de pano e se espalhavam pelo chão batido da rua de nossa infância.

5 – Pedro pendurava o Judas num pau bem alto e, além dos confeitos, o recheava com bombas. As bombas explodiam, o Judas se despedaçava e os doces voavam para os braços da meninada em festa.

6 – Depois disso, os mais taludos corriam para os forrós que pipocavam nas bibocas de ponta de rua para comemorar a vitória do bem sobre o mal dançando o miudinho ao som da sanfona chorosa.

7 – Aqui na Capital tem Judas também. Pelo menos tinha o de Jaguaribe, famoso, tinhoso e manhoso. Meu amigo 1berto de Almeida está aí para não me deixar mentir. O palco para a morte do Judas de Jaguaribe era a Praça dos Motoristas. Era ou não era, 1berto?

8 – Geordim e sua Vandarléia se danaram pra Monteiro e já comeram tanto peixe e já beberam tanto vinho que dormem e acordam sonhando com um pedaço de carne de sol na brasa acompanhada de uma gelada Brahma da Antartica.

9 – O jornalista Zé Duarte levou uma operadora telefônica que lhe prestou serviço ruim ao Procon e o Procon mandou ver. Tudo isso aconteceu em Princesa Isabel, que agora tem Procon e eu nem sabia.

10 – Depois do surgimento da tilápia sumiram das prateleiras a saborosa curimatã ovada, o não menos saboroso tucunaré, a inigualável traíra e o sempre apreciado corró pentêi.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Fred Menezes, Sérgio Ribeiro, Nanado Alves, Gilberto Carneiro, João Vicente Machado, Luiz Mangueira Peixoto, Wescley Leandro, Tenório Carvalho, Maria Rejane Fernandes, Lúcia Leite de Azevedo, Morgana Longo, Lurdinha Melo, Ge Ge Carsan, Miguezim Lucena, Corrita Alves, Gislaine Araújo, Ulisses Barbosa, Esdson Verber, Nininha Lucena, Tyago Felix, Marcos Pinto, Bernânio Cavalcanti, Nabor Pires Vilar, Madiel Conserva, Flávio Lúcio, Durval Lira, Geraldo Garrido, Veronica Albuquerque, Francisco Marcos Lopes Cavalcanti, Histilo Nitão, Tania Marques, Paulo Freire, Rui Bezerra, Jos Ald, Adonai de Lima, Fernanda Souza, Maria Amélia Cavalcanti, Selma Ferreira e Regina Celi da Cunha.

12 – E já que o assunto é Viagra, vai aqui essa contada por Zé Alan Abrantes, irmão de Johnsinho e comendador para assuntos de fuxicos da sociedade de Sousa, no interior da Paraíba.

Diz ele que naquela região o Viagra chegou e começou a fazer sucesso. Figuras de pintos decaídos se animaram da noite para o dia e passaram a dar no couro, para felicidade geral das piriquitas carentes do sertão.

Com Chico Cata Vento, no entanto, o efeito do Viagra não funcionou como devia. Aconselhado pelo saudoso Mundinho de Nezinho e por Eilzo Matos, que já haviam feito o teste com comprovado sucesso, ele tomou o comprimido na hora do bem bom com Ernestina, uma fogosa do cabaré do Chabocão, mas quando percebeu a “perseguida” aumentar de tamanho, em vez de começar os trabalhos, passou o tempo todo rindo, gargalhando, mangando.

Ficou desse jeito até amanhecer o dia.