PORQUE HOJE É SÁBADO

1 – Apreensão de animais sem dono pelo poder público não é novidade, isso existe desde os tempos de antanho. Matá-los, porém, deixou de ser uma tarefa normal após as leis que surgiram depois da Constituição de 88.

A Lei 9.605/98 estabeleceu, no seu artigo 32, o seguinte:

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

Depois surgiu a Lei 14.064, que acrescentou um parágrafo ao art. 32 prevendo uma qualificadora para os maus-tratos contra cães e gatos, com a seguinte redação:

Art. 32 (…)

1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.

2 – Alcancei o tempo da matança de cachorros em Princesa. O médico da cidade, com um rifle Bala U e seguido por um grupo de atiradores, saía pelas ruas atirando em cachorro sem dono. Era um tiro e uma queda. E todos comemoravam a queda do bicho. “Acertei!”, gritava o doutor. E a turma aplaudia.

3 – Agora não pode mais. E a prefeita do Conde, que aprovou uma lei prevendo o sacrifício de animais apreendidos, precisa ser alertada sobre isso. É tiro no pé. E quem avisa, amigo é.

4 – Agora, ninguém pode negar o perigo que cavalos e bois soltos pelas estradas representa para os motoristas. Para solução do problema, o certo seria apreender esses animais e doar os cavalos para os carroceiros que necessitam da força animal para ganhar o da feira e os bois, depois de medicados e engordados, levados ao matadouro, com todo respeito, para serem transformados em comida para as crianças carentes das creches do município.

5 – Claro, não sou dono da verdade, admito a possibilidade de estar errado e, caso me provem isso, humildemente virei aqui me penitenciar pelos meus erros. Infalível só Deus. E olhem que Deus anda meio chateado com o povo. A descrença invadiu o mundo e a conta poderá ser cobrada.

6 – Falar em cobrança, notaram que o mar está secando? Em várias capitais brasileiras o fenômeno está acontecendo. Em Maceió, por exemplo, o mar se foi e até um farol que vivia encoberto pelas águas agora está em terra firme. Fico a imaginar o que vai acontecer quando o mar voltar. Deus me defenda!

7 – Hoje estou filosofando muito. Deve ser o efeito pós carnaval. Mas como para tudo há um remédio, vem aí a Semana Santa e, depois dela, o São João. E haja festa!

8 – O radialista Maurílio Batista promete soltar uma bomba de enorme estrondo nos Intrometidos desta semana. Coisa de arrancar tampo de cabeça e fazer zoada em ouvidos nunca dantes incomodados. Ele me soprou alguma coisa, ouvi e fiquei arrepiado.

9 – Raoni Vita fez a parte dele, jogou o assunto na mídia e agora comemora a enorme repercussão. Falo da sua proposta ao TRE para levar a plebiscito a mudança do nome da Capital. Amanhã publico artigo de Milanez Neto defendendo o seu parente ilustre e, consequentemente, a permanência do nome atual da Capital do Estado. Uma defesa que eu endosso. Gosto do nome de João Pessoa, acho muito ótimo demais dizer que moro em João Pessoa, Capital da Paraíba. E nada vai mudar meu gosto.

10 – Merendeiras, faxineiras e outros servidores da escola municipal Zélia Correia do Ó, em Alhandra, foram obrigadas a pintar as paredes do educandário, senão os alunos iriam ficar sem aulas. Imagina se essa moda pega.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Iedo Ferreira, Fátima Gaudêncio, Adalberto Targino, Coronel Euler Chaves, Giovani Meireles, Johnson Abrantes, Luiz Humberto, Paloma Gondim, Tavinho Santos, Washington Luiz, Jair Santos, David Martins, Marcos Lima, Ademar Nonato, Chico Pinto, Eilzo Matos, Zé Alan Abrantes e Carlos Abrantes.

12 – O ex-deputado Otacílio Queiroz foi fazer um comício em Cacimba de Areia e carregou consigo uma comitiva toda especial. A exemplo dele, que puxava de uma perna, levou a tira-colo “Ciço Coxo”, que também puxava da perna, Zé Biu, que para andar se valia de um par de muletas e Euclides Gouveia, com o braço engessado por causa de um acidente.

Quando desembarcaram em Cacimba de Areia e se dirigiam ao palanque, caminhando, foram parados por uma senhora que, alarmada e curiosa, interpelou o Doutor Otacílio:

-Meu senhor, onde se deu essa virada?”

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