1 – Deixa ver se eu entendi direito: Ailton Barros, advogado e ex-major do Exército brasileiro, preso esta semana por envolvimento na falsificação do cartão de vacina de Bolsonaro, está morto e está vivo? Para o Exército, está morto e sepultado para permitir que sua esposa receba, como de fato vem recebendo, a pensão de R$ 22 mil a que tem direito como viúva. Mas continua vivo para, entre outras coisas, falsificar cartão de vacina.
2 – Apareceu a figura do morto fictício, isso mesmo, o Exército informa que ele, Ailton, está morto mas não está porque, conforme as explicações, a família não pode pagar pelo erro do defunto. Ou seja, o morto morreu para proporcionar a sua “conje” o conforto de uma pensão que dobra a casa dos dois dígitos, mas não morreu.
3 – Aí não entra nem a alma de Ontoim Coxim, aquela que se escondeu por detrás das pedras do beco das freiras e gritou, do escuro onde estava, perguntando se Ontoim Coxim queria enricar.
– Quero! – respondeu Ontoim, cheio de esperança.
E a alma, sem sair do escuro:
– Então vai dar o cu! -, ao que Ontoim, revoltado e soltando fogo pelas ventosas, devolveu de lá:
– Vai tu, alma fresca!
4 – Entre os convidados para a coroação do Rei Charles, hoje, na Inglaterra, estará o seu irmão, príncipe Andrew, afastado da realeza por ter estuprado Virginia Giuffre.
5 – O interessante nesse caso do príncipe é a repetição do abuso: ele estuprou a moça, então com 17 anos, três vezes, em Londres, em Nova Iorque e nas Ilhas Virgens, sendo que nesta última ela, com certeza, virgem já não era mais.
6 – Trinta e oito senadores foram autorizados pelo ministro Alexandre de Morais a visitarem Anderson Torres. Dois, porém, foram vetados: Flávio Bolsonaro e Marcos Do Val. Os dois vetados respondem a inquéritos sobre assuntos semelhantes aos que levaram Torres a cadeia.
7 – Flávio, roendo por não poder ir ao encontro do amigo, pediu aos senadores autorizados que levem seu abraço ao preso.
8 – A conversinha é essa. O medo que faz é Anderson abrir as baterias e contar coisas que poderiam complicar a vida de certa gente. Quem tem, tem medo, já ensinava finado Quidute Maximiano, o homem mais bonito que já nasceu nas cercanias de Princesa.
9 – Quidute não era bonito, eu menti. Era feio. Conta-se que um viajante aportou em Princesa para levar um recado a Tomé Francisco, de Lagoa da Cruz. Para identificar Tomé, foi orientado a procurar o homem mais feio da região. Avistou Quidute e não teve dúvidas:
– Seu Tomé!
E Quidute, fugindo:
– Deus me livre, ele é mais feio do que eu.
10 – Meu amigo Messias Fernandes saiu daqui da Paraíba e foi vencer em Portugal. Trabalhamos juntos na Secretaria de Comunicação do Estado. Messias é um amigo, daqueles verdadeiros, que não se trocam, não se vendem, tampouco traem as suas convicções. Parabéns, amigão, você merece esse estágio internacional.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Tony Show, Cardivando de Oliveira, Antonio Malvino, Eudes Moacir Toscano, Pingo de Bayeux, Maurilio Javary, Clodoaldo Oliveira, Ana Paula, Jackson Bandeira, Fernando Caldeira, Ademar Nonato, Zé Duarte Lima, Janduy Mendonça, Zé Octávio de Arruda Melo, Djay Brasinha, Kaká Barbosa, Cláudia Carvalho, Gilson Souto Maior e Manoelito Freire.
12 – Zé Leite, policial civil aposentado de Campina Grande, sempre fez questão de valer-se da sua autoridade para mostrar força e prestígio. Por exemplo: só guiava o seu carro na contramão, dizendo que por ser policial podia fazer isso.
Fez uma viagem a São Paulo – a primeira – e ao descer na rodoviária, de maleta na mão e um enorme 38 na cintura, com o cabo aparecendo, foi abordado pelos PMS que, de chofre, avisaram:
-Polícia!
Fazendo ar de riso e arrancando do bolso sua carteira de policial aposentado, Zé Leite também avisou:
-Empatemo!