1 – Sikera Júnior esfregou o bilau num funcionário da Rede TV para exemplificar o que acontece dentro dos ônibus na hora do chamado assédio sexual. E ainda esbravejou com os seus chamados superiores, ao afirmar que “quem me chamou pra essa porra foi o dono”. Ainda prefiro o Mofi, quem não tem nivi mas ao menos respeita os colegas de trabalho.
2 – O presidento tem admiradores. E os tem entre os chamados lascados da vida. Esses sonham com a volta dos militares ao poder, achando que, com eles, suas vidas vão melhorar. Conheço um, coitado, que sobrevive das migalhas de um cargo comissionado, mas pega briga com quem chama seu mito de feio.
3 – Fiquei sabendo que a vereadora Elisa Virginia protestou contra o samba da Mangueira que retrata um Jesus mais chegado ao pobre, ao operário, ao Zé Ninguém. A vereadora, que é crente, gosta mais daquele Jesus de olhos azuis, cheio de ouro e adorado pelos ricos e refinados.
4 – Em Lastro, terra de Johnsim, o PSF foi fechado porque uma médica vinha sendo, pasmem, assediada por um paciente. O caso já rolava há dias e como a Prefeitura, administradora do Posto, não adotou providências, o CRM foi lá e interditou o local por falta de segurança.
5 – O presidente do partido do governador na região de Princesa é Ricardo Pereira e não se fala mais nisso. Claro que tal deferência é uma demonstração do prestígio do prefeito de Princesa junto ao governo do Estado. E o resto é bagaço que a porca chupa, como dizia finado Anacleto Reinaldo.
6 – Eu não tenho nada a ver com isso, de modo que não fiquem me mandando fotografias do flagra daquele confrade entrando num motel localizado na estrada de Cabedelo com uma colega de trabalho, sua antiga paixão, dizem. O rapaz é casado e não quero ser o objeto de discórdia, o responsável pelo desfazimento de um matrimônio. Está dado o recado.
7 – Subiu para 182 os casos suspeitos de coronavirus no Brasil. O da Paraíba não era corona, já foi dito oficialmente. De modo que agora só nos resta tomar cuidado e não enfiar o nariz em lugares suspeitosos, de cheiros estranhos e sem dentes.
8 – Conheço o juiz Jander Teixeira, com ele convivi durante quase dois anos e sempre o achei um magistrado sério, compenetrado, preocupado com os processos sob sua guarda e muito justo. Atirar pedras num cidadão como esse somente porque, num esquentamento de cabeça, chamou o feito a ordem e desgostou algum oficial de justiça, é no mínimo injusto. Essa é uma opinião meramente pessoal, minha, do Tião que vos fala e dela não abro mão.
9 – Meu amigo José Pereira Lima Neto foi visitar o túmulo do seu pai, Aloysio Pereira, no dia em que ele, Doutor Aloysio, faria aniversário. E encontrou um quadro desolador. O Senhor da Boa Sentença, segundo Zé Pereira, está entregue às baratas, aos bandidos, aos tarados e ao abandono. O mato está crescido e Zé avistou, ao redor dos túmulos, até camisinhas usadas não fazia muito tempo. Não parece que ali é o principal cemitério da cidade, onde se encontram enterrados homens ilustres da terrinha como Tarcisio Burity, Humberto Lucena, Antonio Mariz, Aloysio Pereira e outros, muitos outros.
10 – Mas não é somente lá. O Santa Catarina, no Bairro dos Estados, tem mato crescido e cheiro de esgoto incensando o ar. Não chega a ser um Boa Sentença, mas fica perto, muito perto.
11 – E agora lá se vão meus abraços para Marcone Formiga, Sandra Coutinho, Silvio Osias, Fabiano Gomes, Zé Fernandes, Zé Euflávio, Toinho Vicente, Poliana Lima, Antonio Malvino, Ruy Dantas, Aécio Diniz, Paulo Josafá, Sérgio de Castro Pinto, Alessio Trindade, Sebastião Gerbase, a turma do cuscuz Tadeu, Emanuel Arruda, Marçal de Batista e Luciano Arroz, Chagas de Benedito Sabe Tudo, Maguila de Bananeiras e Rivaldo Xixi.
12 – Em uma cidade do interior, viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome: Flavia. Uma era Freira e a outra Taxista. Quis o destino, que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro as esperava.
– O teu nome?
– Flavia
– A freira?
– Não, a taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
– Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com “fios de ouro”. Podes entrar. A seguinte
– O teu nome?
– Flavia
– A freira?
– Sim, eu mesma.
– Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de “linho”. Podes entrar.
A religiosa diz:
– Desculpe, mas deve haver algum engano. Eu sou Flavia, a freira!
– Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho…
– Não pode ser! Eu conheço a outra, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia nas calcadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
– Não há nenhum engano – diz São Pedro. É que, aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra…
– Não entendo!
– Eu explico: Já ouviu falar de GESTÃO DE RESULTADOS? Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos que cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam!!! Resultado é o que importa!