PORQUE HOJE É SÁBADO

1 – Ainda vai render um bocado aquela história do tapuru na goiaba. Em nota à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Educação  do Estado da Paraíba avisa que entrou com uma representação no Ministério Público Eleitoral “exigindo respeito para a categoria e para o povo paraibano, além de reivindicar uma ação enérgica do Tribunal Superior Eleitoral”.

2 – O presidente Antonio Arruda afirma na nota que o episódio nada mais foi do que “uma atitude criminal do Secretário Executivo de Educação, Gabriel Gomes, que durante reunião virtual de gestores da educação pressionou os profissionais a efetuarem campanha para Cícero Lucena em  nome do Governador João Azevedo, infringindo o Código Eleitoral”.

3 – Em outro trecho da nota, Arruda enfia a faca: ““Isso nos mostra qual a escola sem partido que eles defendem e que Bolsonaro tanto defende. João Azevedo está no campo bolsonarista, isso também nos dá a demonstração do que acontecerá se ocorrer a reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro”.

4 – O coordenador-geral do SINTEP ainda acrescenta que os trabalhadores em educação têm consciência e não são analfabetos políticos, irão se contrapor ao que está acontecendo.“Vamos nos posicionar com a nossa voz porque sempre foi assim que o SINTEP se construiu e continuamos inseridos na sociedade: contrários a essa vergonha de política que a Secretaria de Educação está encaminhando. O SINTEP jamais vai se calar e sempre vai denunciar essas barbaridades porque é um grande retrocesso. É a quebra da democracia e a quebra da estabilidade dos servidores públicos”, finalizou.

5 – Ronaldo Cruz, Secretário de Finanças do SINTEP, também se manifesta na nota: “É profundamente deplorável para uma Secretaria tão importante como a de Educação dar um exemplo de que “ todos somos paraíbas” alegando que todos precisam se engajar na campanha de seu candidato, cometendo um crime escandaloso. Nós precisamos de imediato alertar a justiça para uma ação enérgica nesse momento. Não é possível que a Paraíba vá voltar para o tempo do cabresto. Nós exigimos respeito com os profissionais de educação da Paraíba. A eleição deve ser um grande momento democrático no país, debatendo sobre os programas que afetam a população com a expressão da vontade popular. Um Secretário tão importante deveria dar exemplo positivo e não ser o pivô de crimes. Repudiamos e esperamos que a justiça tome as devidas providências”.

6 – Mudando de assunto, lamento estar de quarentena hoje, sábado, 26 de setembro de 2020. É que,se não fosse o isolamento ditado pelo Covid, daqui a pouco estaria na Feira da Torre comemorando, ao lado de muitos amigos, o aniversário de Tadeu Florêncio, o maior repórter para assuntos natalícios e de quem morreu lá pras bandas de nós. Estaria ao lado de  Emanuel Arruda, Luciano Arroz, Edmilson Lucena e Sebastião Gerbasi cantando parabéns para essa figura admirável de conterrâneo e amigo. Mas amanhã, nas Domingueiras, terei a visão do acontecido através das fotos que certamente chegarão ao blog para o registro festivo.

7 – Caso o General Mourão decida mesmo vir a João Pessoa fazer campanha para o candidato da direita, recomenda-se a convocação de um cicerone a guia-lo pelas veredas da nossa cidade para ele não se perder. Consta que o homem não conhece, sequer, o Nordeste.

8 – Errar é humano, já dizia finada Iria Mandaú, mas permanecer no erro é outra coisa, do outro lado ensinava Maria Bate Birro. Esse erro que cometeram com Ricardo Coutinho, pedindo a sua impugnação com base numa acusação infundada, merece sim um pedido de desculpas. Senão vai prevalecer a tese de Maria Bate Birro.

9 – O amigo Edjalmes, de Bananeiras, conta que chegou na loja da Fiat em Campina Grande e, enquanto conversava no balcão de atendimento, começou a escutar um “ai Jisus” vindo lá do banheiro. Depois de vários “ai Jisus”, saiu de lá um oriental baixinho, de olhinhos apertados e andar ligeiro. Levado pela curiosidado, dirigiu-se ao banheiro onde o homenzinho estava e descobriu a razão do “ai Jisus” : um tolete enorme, maior do que um inhame. Grosso no começo e fino na entrada, que para descer de descarga abaixo teve que ser torado em cinco pedaços.

10 –  Essas restrições de campanha só serão ruins para quem se aproveitava das trevas da madrugada para comprar votos. Os que têm carisma estão tranquilos porque sabem da preferência livre e democrática do eleitor. Será que este ano as feiras, cestas básicas e cortes de tecidos irão se aposentar?

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Eduardo Valois, Everaldo Maia, Inaldo Leitão, Irapuan Sobral, João Fó, a turma da Embaixada do Piauí, Antonio Carlos, Anita Leite, Magna Muniz, Lilia Muniz, Zé Estima, Marçal de Batista Lima, Socorro de Ambrosina, Maria de Tia e Chico de Tozinho.

12 – Uma tarde, no Rio de Janeiro, Severino Cabral andava pela Avenida Rio Branco. Resolvendo passar para o outro lado, meteu-se na frente dos carros, fora do sinal. O guarda gritou:

 – Cidadão, não pode ir por aí. É proibido atravessar em diagonal.

 Severino Cabral voltou:

 – Você não conhece roupa não,  ignorante? Isso não é “diagonal”. É “tropical maracanã”.

 E atravessou em diagonal e tropical.

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