1 – Giovani Meireles foi o editor mais democrático com quem tive a honra de trabalhar nesses meus longos 43 anos de jornalismo. Nunca censurou um texto meu. Sempre jogou limpo, às claras. É um bom caráter e um amigo que preservo desde muito tempo. E bote tempo nisso.
Nessa briga com aquele senhor de artificiais modos, fico com Giovani sem a menor dúvida.
2 – E vamos relembrar Seu João do Lastro, pai dos meus amigos Johnsim, Zé Alan, Bessanger, Manoel e Ranieri:
O vereador João Gonçalves conversava no corredor da Câmara de Vereadores de Sousa com o vereador Cícero Jacó.
Seu João – Amigo, eu já estou com a idade um pouco avançada e estou cheio de dores no corpo e nas pernas. E você, como se sente?
Cícero Jacó – Como uma criança recém-nascida.
Seu João – Uma criança, com essa idade?
Cícero Jacó – É. Sem cabelo, sem dentes e acho que acabei de mijar nas calças.
3 – Waldir Porfírio, ex-marido de Gisa Veiga, pede oração “para minha ex-companheira” internada com Covid num dos hospitais da cidade. Também estão internados o coronel Sousa Lima e o deputado João Henrique. João foi internado ainda durante a campanha política.
4 – Seu João Gonçalves tinha fama de mulherengo. Quando morava no Lastro, numa festa no Sítio Cachoeira dos Alves, foi apresentado a dona da festa, uma mulher muito formosa.
– É um prazer – disse a mulher – saiba que já ouvi falar muito no senhor, que é filho do Coronel Manoel Gonçalves, que também era muito mulherengo.
E Seu João:
– É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!”
5 – A Onu fez uma “corrigenda” ao que afirmou o vice-presidente Mourão sobre aquela história de no Brasil não existir preconceito racial.
6 – No interior é costume alguém fazer um discurso na hora do enterro de gente conhecida.
No Lastro, morreu um ex-vereador, o padre encomendou o corpo e o então vereador João Gonçalves pediu a palavra:
– O finado, aqui presente, era um homem de bem, sério, correto, pagador e um grande chefe de família, um marido exemplar”.
A viúva, até então calada e chorosa, se virou para um dos filhos e lhe cochichou:
– Meu filho, vá até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que tá lá dentro…”
7 – Durval Ferreira, o decano da Câmara Municipal, se articula para voltar à Presidência do Legislativo. Os funcionários dizem que foi um dos melhores presidentes da Casa de Laureano. E se eles dizem, quem sou eu para desdizer?
8 – O ex- deputado Domiciano Cabral, do então PMDB histórico, faltou a uma reunião convocada pelo senador Humberto Lucena e, preocupado, telefonou ao chefe se desculpando:
– Senador, não fui porque nasceu um “treissol” no meu olho.
Humberto, que tinha Domiciano na conta de filho caçula, o corrigiu paternalmente:
– Meu filho, nunca diga “treissol” no olho. Isso é pleonasmo.
Foi aí que Domiciano endoideceu. Chamou a secretária e mandou que ela convocasse urgentemente o oftalmologista Oswaldo Travassos:
– Corra, dona menina, porque o negócio é mais feio do que eu pensava. Doutor Humberto disse que eu tô é com um tal de “pleonasmo”.
9 – Quer dizer que o administrador do Hotel Tambaú estava levando até as cumbucas de sal para o Estado da Bahia? Preso na fronteira, está detido para averiguações.
10 – Corria o ano da graça de 1976 quando, no Lastro, foi desencandeada uma campanha antipólio, através de convênio entre a Prefeitura e a Fusep. Todos os dias, o rádio martelava nos ouvidos dos moradores:
– Não esqueçam de vacinar seus filhos na faixa etária de zero a quatro anos”.
Precisando viajar para João Pessoa, o prefeito Luiz Abrantes de Sá ligou para o seu assessor na Capital, Johnson Abrantes, avisando:
– Me espere na rodoviária que estarei descendo do ônibus na faixa etária de quatro a seis horas.”
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Ramalho Leite, Marta Ramalho, Ricardo Ramalho, Maguila de Bananeiras, Carlos Chianca, Edjalmes, Douglas Lucena, Ramon Moreira, Guga Aragão, Ademar Teotonio, Oswaldo de Seu Oswaldo, Pedro Cirne, Zebedeu de Solânea, Adriano Bezerra, Matheus Bezerra, Serginho da Tapioca e Carlos Candeia.
12 – O deputado estadual José Lacerda desembarcou no Bar de Assis Braz, instalado no coreto principal da praça de São José de Piranhas, pediu uma cerveja, tomou um gole bem comprido, voltou-se para o dono do bar e perguntou:
– Assis, tem Júlio Iglesias aí?
Assis, que segurava o prato e a colher para colocar o tira-gosto que Lacerda sempre comia acompanhando a cerveja, sem esconder o encabulamento por conta da novidade, desculpou-se:
– Tem não, deputado, só tem “poico”.