PORQUE HOJE É SÁBADO


1 – O presidento Bolsonaro disse que o ministro Marcos Ponte, aquele do espaço, está fabricando uma vacina contra Covid e que a dita cuja estará pronta ainda este ano. Ele não sabe, no entanto, onde o ministro está fabricando esse misterioso imunizante.

2 – Miguel da Jega se encontrou com o raizeiro Luiz Ribeiro e contou que um dos seus oito filhos estava com uma caganeira daquelas brabas. O raizeiro receitou:

– Dê o olho da goiaba a ele em forma de chá.”

– Ah, Seu Luiz, se depender desse chá ele morre e eu não dou.”

3 – Meu amigo Sebastião Gerbase está num pé e noutro pra juntar a turma do cuscuz num sábado como o de hoje lá na Torre, mas eu acho que isso só vai acontecer depois da vacina.

4 – Corria o ano de 1960, quando os partidos políticos ainda eram PSD, UDN, PTB e PL. O vereador João do Lastro, do PTB, inimigo dos Gadelha, apresentou um projeto de lei criando uma estrada carroçável. Seu líder partidário, Gilberto Nabor, o alertou dizendo que a estrada iria beneficiar seus desafetos e adversários.

– Tem nada não. No dia, voto contra – justificou-se João.”

E no dia, ao ser convocado, cumpriu o prometido.

Buranha, líder do PSD, revoltado, pediu um aparte e atacou:

– Eu pensei que Vossa Excelência fosse emancipado.”

– Emancipado é a puta que o pariu. Eu sou é muito bem casado! – interrompeu-o um João do Lastro vermelho de raiva.

5 – Estão processando a bela moça que andou pelada por shoppings, praias e transportes alternativos de João Pessoa. Dizem que ela atentou contra o pudor. Mas que injustiça!

6 – O secretário Miguel Barreiro tentava provar aos engenheiros e deputados estaduais, na sessão de cinco de março de 1993, que o Governo Ronaldo Cunha Lima tinha construído 1.477 açudes no interior, número este contestado por parlamentares e membros do Sindicato dos Engenheiros. Falava, gesticulava, mostrava fotografias, prendia a atenção. A certa altura parou de súbito, deu sinal de que estava “apertado” e pediu baixinho ao presidente dos trabalhos, Gilvan Freire, para ir ao banheiro. Gilvan suspendeu a sessão e lá se foi o secretário, andando apressado em direção ao mictório legislativo. Quando passava perto das galerias, a essa altura superlotadas, ouviu alguém gritar lá de cima:

– Vai encher o açude, hein Miguel!

7 – Gretchen, em novo procedimento estético, tirou parte do lábio. Vai terminar ficando só a caveira.

8 – Zé do Cágado era doido pela mulher, que também era doida por ele, embora gostasse de escapulir algumas vezes. Certa tarde Zé chegou na budega de Luizinho, branco e passando mal, dizendo que ia vender a casa porque ela estava mal assombrada.

– Imagine que cheguei lá agora, abri a porta, encontrei a mulher nua, na sala, em pé, se tremendo, toda molhada e o guarda-roupa tossindo!”

9 – O Parque Tecnológico anunciado pelo governo é uma coisa boa. Mas a Escola de Artes, que começou a ser construída na Antiga Central de Polícia, também é. E está com as obras paralisadas.

10 – O ex-vereador Pedro de Lara se engajou na campanha de Ney Suassuna ao Senado , em 1982. Numa quinta-feira saiu cedo de casa, antes do café, alimentando-se apenas com um ovo, que fritou às pressas.

À noite, no comício, quando chegou a sua hora de discursar, falou da sua fome:

– Vejam, meus amigos, como o político sofre. Sai de casa, de manhã, só com um ovo. E a estas horas continuo só com um ovo ainda.

– Cadê o outro? – gritou um gaiato do meio da multidão.

– Tá no rabo da mãe, seu corno! – respondeu Pedro de Lara.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Sonia Duarte, Sonia Germano, Cida Ramos, Socorro Rosas, Regina Rosas, Cláudia Carvalho, Eloise Elane, Cacilda Lucena, Niani Lucena, Emilia Lucena Ramalho, Andréia Lucena, Carmen Franca, Glauce Burity, Wanderléia Gadi, Maisa Felix, Marcileide Ramalho, Nélia Lucena, Ana Lúcia Ribeiro Coutinho, Sonia Yost,Amanda Rodrigues, Lela, Patrícia e Sandra Coutinho, Raquel Ingrid, Wilma Lima, as filhas de Dona Ada, as filhas de Dona Titica, as filhas de Zé Marreta e as filhas de Zezim Muniz.

12 – O promotor Agnelo Amorim participava de um júri em que o réu matara um desafeto que se recusara a lhe pagar uma dívida.

Ao começar a sua acusação, olhou fixamente para os jurados e apontando para o criminoso, sentenciou:

– Senhores jurados, esse indivíduo é um exacerbado do Direito Cambial.Em vez de cobrar a promissória, executou o devedor.”

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