PORQUE HOJE É SÁBADO


1 – Vieram me perguntar se vão botar tornozeleiras nos mocotós dos novos denunciados na Calvário ou se tais indumentárias são exclusivas daqueles que não possuem bicos largos, penas emplumadas ou pose de galã decadente de cinema erótico. A resposta foi a única que eu poderia dar:

– E eu sei lá!

2 – Meu amigo Edjalmes me contou esta, com ar de desalento:

– Basto, fui com uma moça ao motel, chegando lá começamos a namorar e quando eu fiquei de pavio aceso, ela puxou uma camisinha da bolsa e colocou “lá”. Aí pegou a toalha, foi tomar banho e quando voltou, toda faceira, encontrou a animação “desanimada”.

– O que foi isso, Edi? – perguntou, chorosa.

E eu, olhando pro chão:

– Você botou a toca nela e ela agarrou no sono.

3 – A turma aproveitou o feriadão e botou os pés na estrada. O interior do Estado foi o destino de muitos, mas a tv mostrou uma fileira de carros seguindo para Natal. Quantos estarão levando o Covid daqui e quantos o trarão de lá?

4 – Gilvanzinho, como o chamo, é aquele personagem famoso que protagonizou histórico diálogo na Praça João Pessoa com um vendedor de amendoim.

Ele estava sentado no banco da praça e viu o vendedor encostar oferecendo um bisaquinho do produto por 50 centavos. Acostumado a ganhar muito dinheiro, Gilvan perguntou se com aquilo o cidadão sustentava a prole de cinco filhos, como ele confidenciara minutos antes ao seu interlocutor.

O rapaz primeiro informou que tinha um ganho semanal de 15 reais, mas fazia alguns vira becos.

Pensando, talvez, que Gilvan fosse algum matuto recém chegado do interior e ali estivesse em busca de alguma “caridade”, prosseguiu o vendedor:

-Olhe, dar não dá. Mas o senhor sabe, além do amendoim, de vez em quando aparece um cuzinho pra eu comer…

Gilvan não o deixou terminar. Dando um pinote do banco, saiu em disparada para o Pavilhão do Chá, deixando atrás de si o eco do seu grito:

-O diabo!

5 – Vocês viram o que eu vi? Pois foi, os bolsonaristas estavam batendo continência para um caixa de cloroquina. Pena que fecharam o Hospital São Pedro.

6 – O saudoso Pedro Revoltoso tomava conta da portaria do Clube primeiro de Maio, em Cajazeiras, quando o diretor deu a ordem:

-Pedro, aqui no clube só entra mulher solteira se for virgem.

Aí Pedro, prático como sempre, descobriu o Brasil:

-Já sei, quando elas chegarem, mando tirar a roupa e sentar dentro de uma bacia cheia de água . Se “baibuá”, não é moça.”

7 – O ministro Marcelo Queiroga disse que o Brasil “é a pátria de máscara”. Bolsonaro deve estar adorando.

8 – Augusto Preto era marchante em Princesa, vendia carne de porco no açougue. Num fim de feira, salgou a carne que sobrou. Terminava a tarefa quando chegou o velho Piga, velhaco contumaz, solicitando quatro quilos de carne fiado, para pagar no sábado seguinte.

Sem levantar os olhos e segurando a faca enfiada num pedaço de carne, Augusto respondeu:

-Já to saigando pra num perder…”

9 – Hoje vou levar Dona Cacilda pra fila dos 63.Tomara que desta vez tenha mijador por perto.

10 – Da tribuna da Câmara, o vereador Lourival fazia um discurso exaltado.

Um adversário, Vereador Zé Peba:

– V. Excia. me concede um aparte?

– Não.

– Por que?

– Porque não quero.

Uns dez minutos depois, o orador virou-se para o aparteante:

– Concedo o aparte a V.Excia.

– Não Preciso mais. Já lhe dei o meu aparte.

– Como? que eu não ouvi?

E o aparteante, mal ferido:

– ORADOR DA SUA MARCA SE APARTEIA TAMBÉM COM A BOCA DE BAIXO.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Raimundo Campos, Otacilio Trajano, Sales Cordeiro, Silvio Damásio, Lourdes Vitalino, Isabel Tavares,Armando Medeiros, Rena Bezerra, Cleanto Martins Tangará, Nelsão Barbosa, Desterro Fernandes, João Gualberto Lopes,, Maria Vilani Gomes, Assuero Gomes,Socorro Maia, Helena Lopes, Maria Arruda, Luzia Correia e Djalmo de Lira.

12 – Em um processo por rixa, onde se envolveram várias vizinhas, o Promotor de Justiça concluiu dizendo: “Da refrega sofreram lesões corporais fulana e sicrana”.

Na audiência, uma das vítimas narrava com riqueza de detalhes como os fatos ocorreram. Inclusive que a lesão experimentada por ela fora uma facada na coxa direita. O Juiz, interrompendo-a indagou se a lesão de que se dizia vítima, ocorrera na refrega.

A testemunha não titubeou:

– “Não foi na refrega, mas foi bem pertinho.”

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