PORQUE HOJE É SÁBADO


1 – Meu amigo Aldo Lopes, refugiado nos seus domínios do Rio Grande do Norte, exultando com a sua promoção para Delegado Senior da Polícia Civil daquele Estado. Agora vai ser dinheiro de rodo, de tuia, aos montes.

2 – Miguezim Lucena, meu irmão, no tempo em que vivia agitando nos movimentos populares, foi participar de um congresso e, no intervalo, resolveu tomar umas melopréias, que ninguém é de ferro. Uma moça aproximou-se e, antes de Miguezim começar a se enxerir, ela foi logo lhe patrulhando:

-Qual a sua posição?

-Depende do seu gosto, respondeu, na bucha, o caçula dos Lucena.

3 – Fico a imaginar como estão sobrevivendo nossos amigos da Praça da Alimentação do Mercado da Torre sem a clientela do cuscuz com bode.

4 – Lunguinho, um dos personagens mais queridos da região de Cajazeiras, repórter plantonista de várias rádios da região, estava no seu posto de serviço, enquanto o locutor transmitia uma partida entre o clube de Cajazeiras e o de Sousa.

De repente, o locutor escutou Lunguinho avisar:

-Tem gô…

O locutor deixou para depois e somente quando ouviu Lunguinho dizer “tem gô”umas três vezes, parou a narração, para anunciar:

-E agora, como tem gol novo na praça, fala Lunguinho para os detalhes.

E Lunguinho:

-Eu tô dizendo que aqui tem goteiras e eu vou mimbora para num pegar gripe.

5 – Parece que houve esquenta rabo num tal campo de golf localizado em condomínio de ricos em Bananeiras. Coisa de gente rica mesmo.

6 – No Lastro, terra dos meus queridos Jonhson Abrantes e Zé Alan, morava Renato Gonçalves, também conhecido pelo carinhoso nome de “Carrola”. Um dia ele entrou no consultório do médico Valdemar Sena, em Sousa, para fazer uma consulta. Sem esconder o ar de preocupação, confidenciou:

– Doutor,estou aqui com um problema digestivo! Meu estômago não consegue fazer digestão de jeito maneira. Se eu como carne, na hora de cagar sai a carne inteirinha! Se eu como uma fruta, saem os pedaços do jeitinho que entraram! Legumes, verduras, cereais, sai tudo inteiro, do jeito que eu comi! O que é que eu faço, meu doutor?

Doutor Valdemar consultou seus alfarrábios,analisou o depoimento do consulente,coçou a barbicha para meditar um pouco mais e, feito tudo isso,olhou para Carrola e respondeu, perguntando:

-Você já pensou em comer merda?

7 – De repente começaram a bater em Aguinaldinho Ribeiro. Isso é sintomático. Ora se é!

8 – Na cidade do Lastro, morava um velho chamado Manoel Pereira, que foi vaqueiro do coronel Manoel Gonçalves, conhecido fazendeiro na região e tio do advogado Johnson Abrantes.

Certa vez, ao procurar um garrote perdido no mato, aproveitou uma sombra pra mijar placidamente. Depois, enquanto balançava a “coisa” enrugada, comentou bem calmo para o seu sobrinho:

-Ah!…nada como uma mijada naquilo que é da gente…”

-Oxente! – espantou-se o sobrinho – mas essa fazenda é do senhor ou do coronel Manoel Gonçalves?”

-A fazenda é do coronel. Minha é a botina.”

9 – Hoje os velhinhos de 60 pra cima vão se vacinar. Amanhã os de 59. E assim por diante.

10 – No Lastro existe uma fabricação do famoso “queijo bola”, que segundo se comenta na região, é afrodisíaco.

Tomando conhecimento da novidade, Zé de Raimundo dirigiu-se à fábrica de Felinto Furtado e encomendou 20 unidades de uma vez.

-O senhor vai dar uma festa? -, perguntou o vendedor. E ao ouvir a resposta de Zé de Raimundo de que os 20 queijos eram para o seu próprio consumo, Felinto avisou:

-Assim vai endurecer…

-Oxente, homem, então embrulhe 50!

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Afonso Antas, Moab Advincula, Marcondes Brito, Marcone Formiga, Zé Alan Abrantes, Ademar Nonato, Rui Dantas, Padre Albeni Galdino, Alex Filho,Evandro Nóbrega, Agnaldo Almeida, Chico Ferreira, Babi Neves, Toinho Vicente, Ulisses Barbosa, Herbert Fitipaldi, Mário Gomes Filho, Diego Lima, Samuka Duarte, Francisco Ferreira, Douglas Lucena, Ramon Moreira, Rubens Nobrega,Maurilio Batista e Quinto de Santa Rita.

12 – Ao descobrir que Heleno, seu marido, estava enfeitando sua testa com chifres,Marlene decidiu retribuir com a mesma moeda. Chamou Marivaldo, o porteiro do prédio, mandou-o entrar, sugeriu que tomasse um banho bem tomado, colocasse uma camisinha que ela lhe entregou na hora e fosse para o quarto, onde o esperaria para uma gostosa coisada.

Depois de meia hora esperando sem Marivaldo chegar, Marlene, preocupada, foi ao banheiro e o encontrou colocando a camisinha na cabeça, feito um chapéu. Alarmada, avisou: – Isso não para colocar aí não, seu negro besta!

E Marivaldo:

– Eu sei, dona Marlene, tenha calma! Tô só afrouxando.

Site Footer

Sliding Sidebar

O Fuxiqueiro – Todos os direitos reservados.