Queiroga e Dória trocam “bicudos na canela” ao baterem boca nas redes sociais sobre distribuição de vacinas

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, trocaram acusações no Twitter sociais na noite de ontem (3) depois de o primeiro ter criticado o governo federal por conta da demora na entrega das vacinas da Pfizer que chegaram ao Brasil nesta semana.

“Senhor Governador, antes de emitir esse tipo de comunicado, informe-se com seu secretário de saúde como funciona a tripartite. Daí, conversamos. Pare de palanque. Precisamos unir o Brasil”, afirmou o ministro.

Poucos minutos depois, Doria voltou a publicar em sua rede social e lembrou ao ministro que o país registrou mais de 2.000 mortes causadas pela pandemia da covid-19 apenas nesta 5ª feira.

“É uma vergonha o Sr achar normal guardar vacina na prateleira porque é feriado. Tripartite pra mim é vacina no braço. Somos servidores públicos. Temos a missão de vacinar os brasileiros com urgência.”

A discussão teve início depois da 1ª postagem do governador tratando do tema. Na mensagem, ele lamentou o fato de o Estado de São Paulo não ter recebido nenhuma dose da vacina da Pfizer que desembarcou no Aeroporto de Viracopos, localizado na cidade de Campinas (SP), na última 4ª feira (2.jun): “Pelo visto, para o Governo Federal vidas não importam”.

Além da entrega de vacina da farmacêutica norte-americana citada por João Doria, outras duas chegaram ao Brasil nesta semana: uma na 3ª feira (1º.jun.2021), com um lote de 936 mil doses, e outro no início da noite desta 5ª feira, com mais 527 mil doses, totalizando 2,3 milhões.

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