A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), por meio da Escola de Saúde Pública (ESP-PB), começa, nesta segunda-feira (8), o inquérito epidemiológico da Covid-19 para alunos e professores das universidades públicas e privadas da Paraíba. O inquérito consiste na realização de entrevistas e testes de antígeno para Covid-19 – coletado por meio de cotonete – e será aplicado em cerca de seis mil pessoas nesta etapa de ensino superior.
Essa é uma nova etapa do ‘Continuar Cuidando Educação’, que já realizou a testagem em mais de 14 mil estudantes e 5 mil professores, chegando em mais de 600 escolas, de todas as regiões do Estado da Paraíba.
“Agora, na etapa final, vamos avaliar na pesquisa o ensino superior, uma área em que as atividades presenciais retornaram um pouco depois. Mais uma vez, contamos com a participação dos estudantes e professores e, nesse caso, o termo de participação na pesquisa poderá ser preenchido no mesmo dia da coleta. Para nós, será fundamental ter a dimensão de como está a prevalência da Covid no campo de nível superior e, desde já, agradecemos a colaboração das instituições que demonstram o compromisso com o enfrentamento da pandemia e com a segurança nas atividades presenciais de ensino”, afirmou o diretor geral da ESP-PB, Felipe Proenço.
Na amostra, ao todo, participarão sete instituições, sendo duas universidades públicas (Universidade Estadual da Paraíba – de 31 de agosto a 2 de setembro – e Universidade Federal de Campina Grande) e cinco universidades privadas (Faculdade Santa Maria, em Cajazeiras, Unifip, em Patos, além da Uniesp, Facene/Famene e Fesvip, em João Pessoa).
Treinamento – Para esta última etapa foi realizada qualificação de 110 coletadores de SWAB, entre alunos e professores dos cursos de enfermagem, farmácia, biomedicina e medicina das instituições de nível superior.
“Esta ação fortalece a integração ensino-serviço, contribuindo na formação dos futuros profissionais de saúde para o SUS, ampliando a perspectiva do uso da pesquisa científica como ferramenta de gestão e planejamento em saúde”, pontuou a coordenadora do Núcleo de Investigação Científica da ESP-PB, Thais Matos.