Em assembleia, o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb) reuniu, nessa segunda-feira(18), a categoria para discutir e aprovar medidas de enfrentamento à portaria de nº 1061, denominada “Portaria da Morte”, publicada pela Reitoria da UFPB , no último dia 15, que determina a volta ao trabalho presencial de todos os técnico-administrativos que estavam em home office em decorrência da pandemia da Covid-19. Foi aprovado um indicativo de greve sanitária.
Os servidores técnico-administrativos decidiram não acatar o teor da portaria e afirmaram a decisão de lutar contra a ‘imposição ‘da Reitoria que segundo eles ‘elaborou um documento importante, tratando sobre a vida ou morte de muitas pessoas, sem considerar as sugestões apresentadas pelas entidades representativas da comunidade universitária e nem dos órgãos deliberativos da própria UFPB, como o Consuni e o Fórum de Diretores de Centros’.
A assembleia deliberou que a luta contra a portaria deve privilegiar vários eixos: ação administrativa, política e sindical, e se necessária, caso não haja disposição por parte do professor Valdiney Gouveia para o diálogo, a jurídica.
Como ações concretas foram aprovados vários encaminhamentos dentre eles um calendário de luta, onde constam a realização de um ato na rampa da Reitoria, envolvendo os três segmentos da comunidade universitária; cobrança e acompanhamento da reunião do Consuni, convocada pela maioria (26 conselheiros) e acompanhamento nos centros dos desdobramentos da portaria.
De acordo com a diretoria do Sintespb, o descontentamento da categoria gerado pela publicação dessa portaria é porque a administração central negligenciou a existência ainda da pandemia, não garantindo no documento as condições sanitárias adequadas como a exigência do cartão de vacinação com a imunização completa e não disponibilizando equipamentos de proteção individual(EPIs) para os seus servidores e outros protocolos de segurança.