O aparelho celular de Gustavo Bebianno que estava nos Estados Unidos, aos cuidados de sua irmã, já está no Brasil. A informação foi divulgada na coluna de Thaís Oyama, do UOL, ontem (21).
De acordo com a jornalista, o telefone onde Bebianno registrou um ano e meio de conversas com Jair Bolsonaro, está “muito bem guardado”, segundo um amigo do ex-ministro, que morreu de infarto em março.
Três meses antes de morrer, Bebianno afirmou ao programa 3 em 1, da Jovem Pan, o ex-aliado de Bolsonaro, que virou inimigo pelo presidente e sua família, revelou ter guardado um material, “inclusive fora do Brasil”, caso algo lhe acontecesse.
Ainda de acordo com esse amigo, Bebianno teria deletado o conteúdo do celular, durante um “acesso de raiva”, mas se arrependeu e conseguiu restaurar os diálogos, a maioria em forma de áudios do Whatsapp.
A jornalista afirmou que uma pessoa que conhece o teor das conversas aponta não ter identificado nelas indícios de crimes. Mas considera que a revelação dos diálogos seria “destruidora” para o presidente. “Há lá questões morais muito pesadas”