“A Lava Jato veio exatamente para destruir reputações do campo da esquerda. Não houve Lava Jato contra a direita”, disse à TV 247 o ex-governador da Paraíba, recém-filiado ao PT.
247 – O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, recém-filiado ao PT após 20 anos no PSB, disse que pretende disputar em 2022 uma vaga no Senado. Para ele, o Congresso Nacional após as eleições precisará debater uma reforma no Poder Judiciário. Em entrevista à TV 247, ele também falou da conjuntura política, lembrou ter sido vítima de lawfare no estado e fez duras críticas à Operação Lava Jato.
“O próximo Congresso vai ter que encarar uma discussão sobre uma reforma no Judiciário, particularmente no Ministério Público. Você não pode ter um Ministério Público que acuse com objetivos outros quem quer que seja, porque isso destrói o país. A Lava Jato destruiu esse país, foi responsável por esse grande desemprego. A Lava Jato retirou toda a competitividade que as empresas brasileiras de ponta tinham no mundo inteiro. Ela deixou o país muito mais pobre e deixou os Estados Unidos, que têm uma situação crítica, com prazo marcado para perder a liderança econômica do mundo, muito mais fortes na América do Sul”, afirmou.
Para Coutinho, a força-tarefa foi criada com o único objetivo de destruir a esquerda brasileira. “Esse modelo da Lava Jato foi um processo contra a esquerda, contra os setores progressistas. Não houve Lava Jato contra a direita. Se criou tudo com uma grande aliança com a grande mídia, porque sem a mídia, sem aquele enorme Jornal Nacional, da Globo, jamais a Lava Jato teria três semanas de existência. A Lava Jato veio exatamente para destruir reputações do campo da esquerda”.