A Defensoria Pública foi criada para patrocinar a defesa do pobre em juízo, aquele pobre que, de tão pobre, não pode pagar honorários a advogados. Na Paraíba, segundo o Gaeco, pode estar havendo uma inversão de valores. Há suspeita de captação indevida de clientes, judicialização fraudulenta em massa, incluindo o uso indevido da estrutura da Defensoria Pública do Estado da Paraíba, judicialização de demandas com autores falecidos, ações movidas sem o conhecimento dos autores, montagem de documentos para viabilizar demandas, além de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito.
Hoje houve operação na Defensoria Pública em João Pessoa, Guarabira e Assunção. Também foram visitadas as residências dos investigados, cujos nomes não foram divulgados.
A operação contou com a participação de 65 Agentes Públicos, sendo 4 Promotores de Justiça, 25 Integrantes do GAECO, 16 Policiais Civis e 20 Policiais Militares. É rolo e dos grandes.