Acompanhe o segundo dia de julgamento no STF da denúncia contra Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (26/3), a partir das 9h30, o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados de tentativa de golpe de Estado, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-ministros.

A sessão será retomada com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, e dos demais ministros. Além de Moraes, a Primeira Turma é composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Acompanhe:

Caso a denúncia seja recebida, será aberta a ação penal contra os denunciados, que se tornarão réus. Se rejeitada, o processo é extinto.

Na terça-feira (25/3), a Primeira Turma do STF  rejeitou todas as chamadas “questões preliminares” apresentadas pelas defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete acusados de tentativa de golpe de Estado. Os ministros pontuaram que o devido processo legal e a ampla defesa estão sendo garantidos a todas as partes do processo.

Esta é a primeira etapa de análises de denúncias por tentativa de golpe de Estado envolvendo a cúpula do governo do então presidente Jair Bolsonaro. Os ministros analisam as condutas dos integrantes do “Núcleo 1”, que também foi chamado pela PGR de “Núcleo Crucial”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25/3), para acompanhar o primeiro dia do julgamento que decidirá se ele e outros sete investigados serão tornados réus por tentativa de golpe de Estado.

 

Bolsonaro chegou por volta das 9h25 e se sentou na primeira fila para acompanhar a sessão. Acompanhado de advogados, ele passou grande parte do dia em silêncio e mexeu no celular diversas vezes.

 

Cerca de vinte minutos após a chegada do ex-presidente ao STF, a conta dele no X (antigo Twitter) fez uma publicação comparando o julgamento com o jogo entre Brasil e Argentina, que ocorrerá na noite desta terça-feira.

 

Ao portal Uol, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que também estava presente na sessão, disse que Bolsonaro passou a maior parte do tempo em silêncio.

 

O advogado e assessor do ex-presidente, Fabio Wajngarten, lhe ofereceu um copo de água. Bolsonaro negou. Ele só aceitou quando Wajngarten voltou com uma garrafa lacrada.

 

Por volta de 16h, Bolsonaro permaneceu de olhos fechados por alguns minutos. Às 16h16, com o julgamento em curso, publicou uma mensagem em suas redes sociais.

 

Na postagem, o ex-presidente critica o Supremo Tribunal Federal, argumentando que a Corte tem alterado suas regras e jurisprudência de forma específica para determinados casos e réus.

Além do ex-presidente, fazem parte do grupo o deputado federal Alexandre Ramagem, o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.

Em 18 de fevereiro, eles foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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