A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (31), sessão especial para debater as condições de trabalho dos policiais paraibanos e suas consequências quanto à saúde, bem-estar e qualidade de vida, bem como os aspectos mentais e psíquicos em decorrência do exercício da profissão.
O deputado Cabo Gilberto Silva (PSL), autor da propositura, ressaltou a importância de se discutir o tema no Parlamento para reivindicar melhorias. Para o deputado Anderson Monteiro (PSC), o debate é fundamental para ouvir as principais demandas da categoria e tomar os devidos encaminhamentos na Casa.
“Às vezes, são muitos ataques ao trabalho policial e não há uma preocupação de ver como é o trabalho dessas pessoas, o que é que elas estão passando, quais sãos as condições que estão se dando a cada policial, pois atrás daquela farda existe um ser humano. Então, a gente tem quer ter essa preocupação de ter todo um apoio, tanto da classe política como da sociedade”, observouu.
Durante a sessão, o vice-diretor de Gestão de Pessoas da Polícia Militar da Paraíba (PMPB), tenente-coronel Onivan Elias de Oliveira, apresentou um levantamento de dados sobre o perfil de vitimização policial-militar na Paraíba. “Infelizmente, nós temos um cenário em que nossos policiais militares morrem bem abaixo da média de vida do paraibano. Enquanto dados do IBGE apontam na direção 73,5 anos de média de vida, nossa média gira em torno 55 anos de idade”, alertou.
Já o cabo Emanuel Diniz falou sobre a necessidade da valorização do profissional de segurança no Estado. “É um ponto que está sendo abordado não só a nível estadual, mas também a nível nacional”, declarou. Também participaram da sessão especial a vice-diretora do Espaço Viver Bem, capitã Ticiane; e o vice-coordenador Movimento Brasil Conservador, cabo Gusmão.