Biden anuncia novas sanções e diz que Putin quer restabelecer a antiga URSS


O presidente Joe Biden anunciou nesta quinta-feira (24) um novo pacote de sanções contra, pelo menos, quatro bancos da Rússia, além do congelamento de ativos destas instituições em grupos financeiros dos Estados Unidos.

Biden também informou que a elite russa, apoiadora de Putin, será alvo das sanções, coordenadas entre americanos e aliados mundo afora. Segundo o presidente, a Rússia terá os negócios limitados em diferentes moedas, citando dólar, libra, euro e yen.

Assim como no discurso da última terça-feira (22), no qual anunciou as primeiras sanções, Biden afirmou que o estrangulamento financeiro russo será feito de uma maneira em que não impacte o mercado interno. O presidente destacou o combustível nos Estados Unidos e afirmou que irá liberar reservas de petróleo para não inflacionar preços nos postos de gasolina.

Para Biden, Putin é o “agressor” que escolheu a guerra e deverá arcar com as consequências. Na visão do mandatário americano, o presidente russo buscará reestabelecer a antiga União Soviética, começando pela dominação da Ucrânia.

Biden repetiu que não enviará tropas americanas a solo ucraniano para combater soldados russos, mas reforçou que qualquer ação contra países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) será prontamente respondida.

“Nossas forças armadas não vão para a Europa combater na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan e tranquilizar estes aliados do Leste.”

Diferente do discurso das últimas semanas, no qual Biden afirmava que a diplomacia era o caminho, o presidente foi firme ao declarar que não tem intenção de voltar a conversar com o Putin sobre a crise na Ucrânia.

De acordo com Biden, o mundo está vendo a real face de Putin, que teria atacado a paz mundial, citando, mais uma vez, o desejo do russo pela a construção de um império.

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