1 – O prefeito Romero Rodrigues está, agora, com a faca e o queijo. Se insistia tanto em ser o executor da obra do VLT de Campina, chegando a ir a Brasília atrapalhar o acerto anterior feito pelo governador João Azevedo com o ministro, agora está liberado para realizar o seu sonho. João disse que tem o dinheiro guardado para fazer a obra, mas não quer briga. Se Romero acha que pode executar a tarefa, fique a vontade. Se não o fizer, João faz. Escute o que João falou:
2 – Nunca se desrespeitou tanto uma autoridade, um tribunal, como se desrespeitou no dia de ontem aqui na Paraíba. Pessoas que esperavam crucificar o ex-governador Ricardo Coutinho, viraram feras desvairadas diante do voto contundente, fundamentado e incontestável do desembargador José Ricardo Porto, e partiram para o achincalhe, o deboche, a agressão gratuita e a falta de respeito.
3 – A partir do ex-senador Cássio Cunha Lima, que confessou sentir nojo do TRE. Na mesma batida apareceu a irmã dele, funcionária comissionada do Tribunal de Justiça, que acusou o TRE de fazer arrumadinho. E daí em diante, pseudos jornalistas que sobrevivem do próprio veneno e do ódio ao ex-governador, abriram as baterias fazendo insinuações e até mesmo acusações diretas ao digno desembargador. Isso não vai acabar bem. Tudo tem um limite. E nesse caso, os limites foram todos para as calendas.
4 – O presidente justificou a indicação do seu filho para a Embaixada dos Estados Unidos argumentando que ele fez intercâmbio. Interessante, eu pensava que o sujeito para ser embaixador precisava mais do que isso. Um curso superior de relações exteriores, por exemplo.
5 – Meu amigo Alysson Filgueiras, grande jurista de Campina Grande, está reivindicando o cargo de embaixador brasileiro na Itália. E justifica o merecimento: “Sei fazer uma pizza daquelas de deixar no ambiente um gosto de quero mais”.
6 – Azarado mesmo foi aquele deputado do PSL que trocou a noiva pela votação da reforma da Previdência. A moça não gostou do adiamento proposto pelo deputado, já que o casório estava marcado para o dia da sessão, e caiu fora, não sem antes responsabilizar o chorão Rodrigo Maia pelo desfecho.
7 – Bem que o ex-senador Cássio Cunha Lima deveria cobrar um desfecho para o inquérito do dinheiro voador que o tem como réu, parado na justiça desde o distante ano de 2006. Será que nesse caso ele também está sentindo asco?
8 – Gente chique é outra coisa. Bolsonaro arrancou um dente e o dentista recomendou que ele fique sem falar durante três dias. Meu cumpade Chico Alicate arrancou seis e, além de continuar falando, tomou uma garrafa de Pitu em cima e comeu um peba.
9 – A cidade continua suja. Andei pelo centro ontem e senti aquele cheiro de bosta impregnando o ar. Parece que o mundo está todo cagado e mijado, uma catinga cachorro da mulesta, um arroto choco daqueles ardidos, um peido eterno recheado com cebola roxa e pena de urubu.
10 – Pelo menos no quesito deputado federal os eleitores de Princesa votaram certo. Tanto Hugo Motta, quanto Gervásio Maia, ficaram ao lado do povo e contra a famigerada reforma da previdência. Esses dois estão qualificados a voltar ao sertão e pedir outro voto de confiança.
11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Richomer Barros, Francisco Ferreira, Marcelo Weick, Fábio Brito, Diego Lima, Odon Bezerra, Gibran Motta, Sheyner Asfora, Paulo Freire, Irapuan Sobral, Renovato Ferreira de Araujo, Paulo Márcio Soares Madruga, Venancio Viana de Medeiros, Abraão Beltrão,Marcos Pires, Raquel Lucena, Cicero Lima, Marco Antonio Gouveia de Morais e Felipe Silvino.
12 – Determinado político queria um selo com sua foto para marcar o seu primeiro semestre de governo. Ele exigiu um selo de altíssima qualidade. Os selos são criados, impressos e vendidos. O político fica radiante! Mas em poucos dias ele fica furioso ao ouvir reclamações de que o selo não adere aos envelopes. O presidente convoca os responsáveis e ordena que investiguem o assunto. Eles pesquisam as agências dos Correios de todo o país e relatam o problema ao nobre político. O relatório diz: ‘Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está cuspindo do lado errado.’