PORQUE HOJE É SÁBADO

1 – Quem achou que ele não iria, achou errado. Na calada da tarde, o presidento Bolsonaro mandou protocolar no Senado o pedido de afastamento do ministro Alexandre de Morais.

2 – Mas como a vida continua e hoje é sábado, vamos deixar para lá essa briga de gigantes e rir, pois, como ensinava o saudoso Luizinho de Calu, “quem não chora, não mama”:

Seu Belo  adoeceu para morrer. Recebeu a visita do seu compadre Cícero Bezerra, velho cangaceiro de 30, que lhe indagou como ia a saúde.

– Bem melhor, compadre Cícero -, disse Seu Belo, cheio de esperanças.

Resposta de Seu Cícero:

– Cumpade Belo, essa é a melhora da morte. Sua doença é canço e canço num tem jeito. Mas num se aperrei. Embora o reino da terra tenha terminado pra você, com certeza meu cumpade, por ter sido um home bom, vai ganhar um cantinho no reino da gulória”.

 

3 – Segundo noticia Miguezim Lucena, quase na mesma hora em que Bolsonaro entregava a denúncia contra o ministro Morais, a Polícia procurava um corpo e só encontrava uma calcinha enterrada em casa mal-assombrada de Brasília.

 

4 – Batista Corró era vereador em Cajazeiras quando Tarcisio Burity tomou posse no Governo pela primeira vez. Corró, apesar de correligionário, nunca conseguiu decorar direito o nome do governador.

E na sessão seguinte à posse do chefe do Governo, apresentou um requerimento de congratulações endereçado ao governador “Tarcisio Boletim”.

 

5 – Notícia boa: A atriz cajazeirense Suzy Lopes foi contratada para integrar o elenco da próxima novela da Globo. Lucélia Cartaxo, que também é de Cajazeiras,  já trabalhou na Globo.

 

6 – Quando assumiu a Prefeitura de Juarez Távora, na década de 60, José Chaves arranjou um caminhão pipa para distribuir água com a população. A água servida, no entanto, era tão suja que parecia café.

Preocupado com aquilo, o médico da cidade o procurou para adverti-lo de que a água poderia contaminar o povo.

Resposta do prefeito:

– Ora, doutor, pobre só fica contaminado enquanto não urina.”

 

7 – Engraçada a manchete do Polêmica Paraíba: “Líderes de tendências majoritárias do PT lançam pre-candidatura do professor Charlinton Machado ao Senado”. E aí a gente vai ver as lideranças majoritárias e encontra Frei Anastácio, eleito com os votos de Luiz Couto, Anisio Maia, suplente de 5 mil votos e uns desconhecidos, num total de meia dúzia de três ou quatro, que não enchem a rural de finado Socó.

 

8 – Na cidade de Emas, em 1972, o prefeito mandou um projeto à Câmara propondo um convênio a ser firmado entre a Prefeitura e o Incra, para manutenção da Unidade Municipal de Cadastramento.

O líder do Governo na Câmara Municipal começou tratando o órgão como “a Incra”. Um outro vereador o corrigiu, dizendo que o certo era “o Incra”. Criou-se uma discussão entre os dois e aí surgiu um “tertius”, que pediu a palavra e propôs:

– Acho que, primeiro, deveríamos esclarecer o sexo do órgão para poder, então, votar a matéria”.

 

9 – Esclarece Rubens Nóbrega: Novo letreiro de João Pessoa foi presente da TV Tambaú e Construtora Marquise, que no caso são uma coisa só, mas a imprensa local não deu essa informação.

 

10 – Mariz visitava Princesa em 82 como candidato a governador. O comício havia começado. Era uma tarde de sábado, dia de feita, com muita gente a escutar os oradores.

O candidato começou a falar, quando Doutor Edson Lisboa, dentista, pediu um aparte, já cheio de cachaça. Mariz, educadamente, atendeu ao interlocutor e Doutor Edson, a plenos pulmões:

– Mariz, a maior vontade da minha vida é arrancar um dente seu.”

 

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Tavinho Santos, Chico Franca, Glauce Burity, Nélio Leite, Júlio Santana, Chico Pinto, Wellington Fodinha Farias, Silvio Osias, Carmélio Reinaldo, Josinaldo Malaquias, Antonio David Diniz, Tenório Carvalho,Ednaldo Au Au Miranda, Marcos Pinto de Morais e Marcos Pires.

 

12 – Zezé Barbeiro era o maior fofoqueiro de Cajazeiras. Morava naquela cidade na década de 60 e ninguém escapava de sua língua. Bastava mijar fora do caco para merecer de Zezé as mais diversas qualificações.

Pedro Lins, agente fiscal do Estado, cortava o cabelo na barbearia de Zezé, em 1962, um janeiro sem nuvens no céu e de sol abrasador. De repente, alguém achou de falar em Manoel Benone, desafeto de Zezé.

– Aquilo é pior do que sulfato de peido – esbravejou Zezé, entre uma tesourada e outra.

– Que diabo é isso? – admirou-se Pedro Lins.

E Zezé, sem se fazer de rogado:

– É aquele pozinho escuro que fica entre o cu e a cueca.

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