PORQUE HOJE É SÁBADO

1 – O sonso é um ser humanoperigoso. Tanto faz ser homem ou mulher, é sempre perigoso o sonso. O bicho fica calado, só ouvindo. E quando se apresenta a oportunidade, dá o bote certeiro. E dá o bote escondendo a unha, para ninguém notar, além da vítima, a sua investida. Quando eu era rapazinho lá no sertão conheci uma sonsa. A menina parecia uma santa. Mas quando apareceu a oportunidade, a danada soltou os seus segredos e me deixou todo estropiado. Pense num perigo!

2 – Já que entre mortos e feridos escaparam todos, que tal ensarilharem as armas, apertarem as mãos e voltarem ao tempo em que todos viviam sob o mesmo teto e a ganância morava a mil quilômetros de distância?

3 – Ao longo dessa jornada que não é pequena enfrentei desafios considerados difíceis. Tive pela frente inimigos gratuitos que tentaram, de todas as formas, me tirar do sério. Fazendo uma retrospectiva, constatei que continuei vivo, o mesmo não podendo dizer desses inimigos gratuitos. Todos morreram de doença feia. Que cousa!

4 – Falo sério, o presidente Jair Bolsonaro tirou a máscara de bonzinho e o verdadeiro Jair está preocupando o brasileiro ainda não contaminado pelo fanatismo. A última dele foi de encher as medidas. Disse que os médicos cubanos eram comunistas infiltrados nas comunidades interioranas pregando a cartilha do comunismo e enviando dinheiro para a guerrilha armada de Cuba.

5 – Tem o doido bonzinho e tem o doido perigoso. O bonzinho é divertido. Quem lembra de Macaxeira? Saía pelas ruas da cidade correndo igual a um carro e fazendo a zoada do motor com a boca. Também tinha o senador Davi, o tribuno Mocidade, o poeta Caixa D`água e a intrépida Vassoura. Desses todo mundo gostava. Mas do doido perigoso todo mundo tem medo. Ele é capaz de matar.

6 – Li, como sempre faço, o artigo do professor Flávio Lúcio. Direto, cirurgico, na ferida. Mas faço uma correção. Ao explicar as deslealdades políticas ao longo do tempo, citou o exemplo do prefeito Chico Franca, que teria rompido com os Braga na metade do mandato. Rompeu não. Sou testemunha ocular e presencial. Fui secretário de Chico Franca no último ano do seu Governo e testemunhei seu apoio ao candidato apoiado por Wilson Braga à sua sucessão e a prioridade que recomendava aos seus secretários para os pleitos encaminhados pelo casal Wilson e Lúcia Braga.

7 – Fiquei sabendo que estavam sentados em festiva mesa jornalistas que não costumam almoçar em casa e um deles, conhecido pela virulência com que ataca Ricardo Coutinho, confessou eufórico: Nossa nova missão é chalerar João Azevedo para fazer raiva a Ricardo Coutinho.

8 – O mano Miguel está de malas prontas para voltar à terrinha. A passeio, claro, porque de Brasília ele não sai mais nem que a vaca tussa e a jega gema. Virá de carro com seu filho Lucas e o fiel escudeiro Ivan. Terá passagens por João Pessoa e por Princesa Isabel. E eu vou junto,claro.

9 – Fred Menezes já avisou que não abre mão de um almoço à base de bode e feijão verde comigo em Monteiro dia 1º de setembro, seja antes ou depois do SOS transposição, que promete levar multidão igual ou superior ao da vez em que Lula esteve aqui ao lado de Dilma e de Ricardo Coutinho.

10 – Conversei ontem à noite com duas figuras emblemáticas da política paraibana: Gervásio Maia e Douglas Lucena. O tema LEALDADE foi abordado do começo ao fim da conversa. Lealdade, sim senhor, uma palavra que define caráter e compromisso. E que muitos a desconhecem por absoluta falta de caráter.

11 – E agora os meus abraços sabadais vão para os guerreiros João Vicente Machado, Cida Ramos, Estela Bezerra, Herbert Fitipaldi, Mário Gomes, Diego Lima, Joelma Muniz, Valquiria Alencar, Flavio Lucio,Einstein Almeida, Eden Duarte, Carlos Siqueira e Maria José Rocha.

12 – Ele, que não vou dizer o nome porque pode ser que o dessagrade, foi um dos repórteres mais contestadores do jornalismo paraibano na década de 80 passada. Foi trabalhar no jornal O Norte. Todo final de mês ia para a Maciel Pinheiro e pegava uma gonorréia. Aconselhado por Josinaldo Malaquias, procurou o Dr. Jacinto Medeiros. De início, teve que levar 40 massagens de próstata.

Reclamando da vida explicou:

Eu tinha até vontade de dar o “butico”. Depois das “dedadas” de Dr. Jacinto, desisti. O pior é que depois de cada “ massagem” o cu ficava em brasa e eu tinha que me sentar numa bacia com água e gelo.

Ouvindo isso, Josinaldo aconselhou:

-Por que não enfias um din-din?”

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