A crise com a redução do FPM propagada pelos municípios paraibanos começou a provocar efeitos em Campina Grande. Em um decreto publicado hoje no Semanário Oficial do município, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) exonera quase a totalidade dos cargos comissionados da gestão.
As exceções ficam por conta de alguns secretários e chefias financeiras. Na mesma edição foram publicadas portarias que dispensam prestadores de serviços ligados às pastas.
A publicação traz ainda a redução de 20% no salário do próprio prefeito, 10% no salário dos secretários, corte de gratificações e despesas administrativas, como a suspensão de pagamento de diárias e a redução de 90% na emissão de passagens aéreas.
O enxugamento no custo da máquina pública municipal tem vigência de 90 dias.
A prefeitura diz que as áreas essenciais não terão o funcionamento afetado pelos cortes. As medidas adotadas foram planejadas nas últimas semanas.
A expectativa é de que a partir da próxima segunda-feira ocorra uma realinhamento estrutural, com os cargos comissionados sendo novamente ocupados e os contratos restabelecidos. A gestão, contudo, fará um ‘pente-fino’.
Extinção de efetivos
Também via decreto Bruno extinguiu cargos efetivos do município, a exemplo de jardineiro, serviços gerais, vigia e mecânico.
O DECRETO